VEREDAS DE NEXE E AFINS

Raios partam a tosse, o dariz endupido e os espirroschimmmm!

Plantel de luxo para trilhos de alto nível.

Hoje tinha de ir molhar a sopa e ver se deixava aí por esses cerros o raio da carraspana que me tem moído a caganita nos últimos dias.

Belo veredo este!

Tudo em bichinha pirilau.

Agasalhei-me bem (se calhar até um pouco de mais) e lá fui ter com a malta do grupo do amigo Cesário. Ainda juntámos uma matilha de meia dúzia de seis, para a farra. Faltou o nosso trovador Manel Cegasa.

O amigo Jorinho de regresso às lides do pudalanço.

Paragem técnica para reagrupamento
Foto: Andriy Kuzmenko

O mestre mostrou sinais iniciais de falta de inspiração... Não fez o trabalho de casa, o malandro, não estudou o road book.

Carrega que é a subir!

Lá vai o nosso mestre na dianteira!

Decidimos então ir para as bandas de Santa Bárbara de Nexe, para não irmos, nem para Barlavento, nem para Sotavento. No início fomos dividindo a sabedoria do nosso carpinteiro das pedras e o meu conhecimento de alguns trilhos. Pois, já vou sabendo umas coisitas, o qué que pensam?!

Aquele bracinho lá na frente, não engana ninguém!

Linha da frente.
Foto: Andriy Kuzmenko

Logo em Bela Salema esbarrámos em mais um trilho que fecharam... Maganos! Lá tivemos de seguir outra alternativa, pois claro.

A perspectiva engana: parece que é a descer, só que não!
Foto: Andriy Kuzmenko

Depois andámos ali pelos singles de Santa Bárbara antes de irmos para as bandas dos Gorjões até à estrada de São Brás para Loulé. Pelo caminho ainda fomos à prova do medronho, nuns medronheiros que encontrámos num trilho, numa das paragens técnicas para verter águas. Era ficar ali um bocadinho mais e dava problemas, tão bons que estavam os maganos, ali lavadinhos pela chuva e tudo.

Só neste grupo já se somam uns valentes quilómetros juntos
Foto: Andriy Kuzmenko

Andámos depois a empurrar as bikes por umas paredes acima, cheias de sabão. Cacete, aquilo escorregava por todó lado, até a penantes era complicado andar por ali. Mas fez-se e fomos depois a pudalar até à estrada que vem do Corotelo.

Parece fácil? Estudassem!
Foto: Andriy Kuzmenko

Já a pensar numa bela carninha grelhada (eu pelo menos) metemos em direcção a Bordeira, descida do Alface, Estoi e Faro.

Paragem técnica para a colheita do medronho e xixi!
Foto: Andriy Kuzmenko

A coisa rendeu 44km e não podia ter sido uma voltinha melhor, quando à partida nem sabíamos bem para onde ir. Foram uns trilhos muito bons e uma companhia do melhor.

Reagrupamento após subida do sabão!
Foto: Andriy Kuzmenko

No final ainda consegui dar uma rabeta ao Camacho na subida do viaduto, junto à Columbófila. Só para que fique registado, ah ah ah!... Mas só porque ele vinha com uma mudança mais pesada... claro!

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