Na quinta-feira passada tentei ir pudalar com uns marafados (os do Ludo), mas nenhum compareceu à chamada e apenas eu e mais três companheiros (Sérgio Peixoto, João Vinhas e Osvaldo) fomos dar um giro até Moncarapacho numa voltinha que rendeu uma corrente partida, um furo (complicado de resolver, eh eh) e 46km.
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A pose do grupo antes da partida |
Recebi depois o convite/desafio de outros Marafados, na pessoa do amigo José Silvestre, para ir almoçar a Santa Clara-a-Nova, Almodôvar.
No dia em que um austríaco resolveu saltar de uma cápsula a 38km da terra, a nós deu-nos na mona de ir almoçar a 86km de Faro. E enquanto o passeio dele foi sempre a descer... nós subimos pela serra do Caldeirão e não só. Há malucos para tudo, é o que é.
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Boa disposição... ainda muito no início |
Como quem não tem cão, caça com gato - diz o ditado - e eu não tenho daqueles aramitos com rodas fininhas (vulgo bicicleta de estrada) lá tive de me fazer ao caminho com a minha de BTT e com uns pneus bem cardados para não resvalar nas curvas. Mas não fui o único, havia mais uns quantos amigos com o mesmo kit.
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Cá o je em alta pudalada (foto Dário Guerreiro) |
Ajuntamento marcado paras as 7.30h da matina, partimos por volta das 8 numa primeira tirada até S. Brás de Alportel, onde se fez uma ligeira pausa antes da subida até ao Barranco do Velho e Cortelha, onde fizemos mais uma pausa com direito a abastecimento. No miradouro do Caldeirão já nos aguardavam os Amigos da Bike de Santa Clara-a-Nova que se fizeram ao caminho em sentido contrário e vieram ao nosso encontro.
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Reabastecimento na Cortelha |
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Problemas técnicos no Ameixial |
Claro está que os homens das bikes de estrada cedo desapareceram e só os voltámos a ver nos pontos de paragem, como foi o caso do Ameixial, sendo que um deles, que até tinha um joelho lesionado só já o vimos na chegada - e tinha o joelho lesionado!
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Prestes a deixar o Algarve e entrar no Alentejo |
Lá fomos mais ou menos em grupo pela E.N. 2 até Almodôvar, onde se fez uma última paragem antes de enfrentar os últimos 10km até Santa Clara. E que quilómetros! O amigo vento resolveu aparecer, de frente, naquelas rectas com umas lombas precedidas de umas ligeiras inclinações, mas que aquela hora já pareciam paredes. Isto só porque a malta não precisava de ajudas.
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Já em Santa Clara pronto pró banhinho (foto Dário Guerreiro) |
Chegados ao destino sem baixas e sem incidentes, felizmente, foi tempo de tomar um banhinho nos balneários no campo de futebol da aldeia e de nos fazermos aos grelhados do amigo Dário Guerreiro, no seu estabelecimento (Café Palma, a visitar faxavôr), onde fomos muito bem recebidos e onde nada nos faltou, nem sequer a animação musical após o almoço e antes da chuvada que caiu.
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O betetista acordeonista Dário Guerreiro |
Mais um desafio superado! Mais um dia bem passado, a pudalar, em boa companhia e claro, a comer, que o corpo não é de ferro.