Em dia de promoção no Pingo Doce e de ir para o campo comer caracóis resolvemos tirar as bikes das garagens e ir para aí partir mato e massacrar os trilhos. Caracóis não apetecia assim de manhã e como não tenho cesto para compras na bicla, olha, resolvi ir pudalari.
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Verdes estavam os campos para as bandas de Vlamoura |
A escolha recaiu numa volta com saída de Vilamoura com o objectivo de fazer o percurso junto à ribeira do Algibre até Paderne e mais umas subidinhas e tal.
À partida éramos quatro e fomos ao encontro do quinto elemento já ali para as bandas do Kadoc, seguimos pela Patã e fomos pudalando por uns trilhos asfaltados antes de meter por uma subida com umas pedritas a mais, até descer para o
single track junto à ribeira. Pelo caminho encontrámos um amigo betetista que se junto ao grupo e nos fez companhia durante uns bons quilómetros.
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O culpado desta bela volta |
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Então? Não era para ir ao Pingo Doce? |
Cruzada a ponte velha de Paderne (ou ponte romana) lá nos fizemos ao resto do
single até perto do castelo e depois pelo estradão até esta localidade algarvia, para irmos experimentar mais uma inclinação do terreno no sentido ascendente da coisa. Com um piso algo empedrado e uma terra cor de fogo que dever ser uma maravilha em tempo de chuva.
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A primeira travessia... para alguns |
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Olha-me este! Isso é para molhar tudo mó! |
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Com direito a assistência e tudo... só não dava para pudalari |
De regresso aos trilhos do Algibre a incursão fez-se pela margem direita da ribeira, que desconhecia. Já se faziam notar os muitos piqueniques que se fazem por aqui no primeiro dia de Maio. Ainda estou para descobrir qual foi o sacana que disse que não a uma oferta de um senhor que nos perguntou se éramos servidos de umas belas febras que estava a grelhar... Já lhe vinha a sentir o cheiro há uns quantos metros... Maganos!
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O culpado da volta não ficou na foto... por isso mesmo |
Para refrescar as ideias lá tivemos de atravessar a ribeira por três vezes e ainda deu para riscar os cromados na densa vegetação que existe em algumas zonas do single. A mania de não avisarem que se tem de levar catana para estas voltas, irra!
Lá chegámos ao estradão que nos levou até à travessia da EN125, perto de Boliqueime, onde se verificou que em pleno dia do trabalhador havia quem estivesse ao serviço, dando o corpo ao manifesto... Vidas!
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Pelas falésias... quase a terminar |
No regresso ao ponto de partida fomos espreitar as falésias junto à praia e curtir uns trilhos em jeito de montanha russa. Pena as minhas cãibras já se fazerem notar e ter de gerir o esforço.
Assim de fizeram cerca de 59km em jeito de teste às reparações da bina e de treino para o PortalegreBTT, onde a coisa vai piar mais fino lá pelas encostas da Serra de S. Mamede.