DE GOLDRA EM GOLDRA

GOLDRA PARTE I
Bem, isto hoje nem sei por onde começar, uma vez que tenho de fazer para aqui um dois em um.
Por motivos de vária ordem tenho tido pouca disponibilidade para escrever aqui umas lérias das minhas e falhei aqui uma crónica. As mensagens não param de chegar a suplicar pela dita, eh eh eh.
Os dois fugitivos
Há quinze dias fui como os amigos Dinis e Sérgio fazer uma voltinha ali pelas bandas da Goldra. Estes três mosqueteiros fizeram-se aos trilhos a pensar que ainda apanhavam uma chuvazita, mas qual quê, só uns borrifos que nem deram para arrefecer a junta da cabeça.
Dinis a bater chapas e o Sérgio a... fazer xixi
Com um ritmo interessante contornámos o Estádio Algarve, rodeámos Santa Bárbara de Nexe e depois de uns single tracks à maneira não houve como fugir à subida para os lados dos moinhos. Foi penar por ali acima, mas fez-se.
Um selfie para mim... tá na moda!
Pelo caminho ainda experimentei a bike do Dinis, mas isto tem piada é mesmo com uma mais pesada e velha, de roda 26, eh eh eh.
Goldra acima e depois Goldra abaixo, com direcção apontada ao Esteval, por uns belos trilhos, que já se fazia tarde para o almoço e as cãibras (as minhas) já moíam.
A contemplar a paisagem (Foto: Dinis Silva)
E assim se fez uma volta fantástica, dura q.b., em excelente companhia e num ritmo suportável.
Com vista pró... nublado (Foto: Sérgio Peixoto)

GOLDRA PARTE II
Hoje saí de casa com mira apontada ao passeio Faro a Pedalar e como aquilo é duro ainda fui meter um pastelinho de nata e um café antes do arranque, eh eh eh.
Mas os planos foram alterados quando, junto ao Teatro das Figuras, fui raptado por duas tipas jeitosas... É mentira, eram mesmo dois colegas betetistas, porque se fossem duas tipas nem tinha havido volta... pelo menos de bike.
Benatrite: Ben-u-ron para a artrite?
Dizia eu que mudei os planos porque outros dois colegas me convenceram a alinhar com o grupo deles e eu, como sou uma Maria vais com as outras resolvi alinhar no desafio. Lá fomos ao encontro de outros companheiros que esperavam noutra zona e, qual não é o meu espanto, quando começam a planear a vota, resolvem ir onde? À bela da Goldra, pois claro.
Olha lá se teve de fazer a coisa novamente, limpar umas valentes subidas e eis senão quando, numa delas, a malta mete mecha por ali acima e evapora com o calor da manhã, que estava quentinha, por sinal.
Uma casa na pradaria
Deve ser de mim, com certeza, pois continuo a não entender esta coisas dos grupos... Bem, lá fiquei a moer a subidinha... Chegado a um entroncamento, espero, chamo... e nada! Eu é que estou em baixo de forma, eu é que me ponho a jeito e alinho com o pessoal, mas...
Olha, vou por ali, é a subir. Siga! Mas até foi bom ter ficado sozinho porque estava a precisar meditar e dessa forma deu para o fazer durante mais de 25km.
Lá subi à Goldra e desci a Goldra, atravessei a estrada de Loulé e meti por uns caminhos de cabras até Vale Formoso, rolei Quinta do Lago abaixo e fui apanhar a "marginal" do Ludo, com direito a vento a favor até Faro.
Parte pedra, parte pernas. É a subir, isso é que interessa.
Voltinha de 54km, mais de metade dos quais a solo, com as perninhas a passarem por vários estados, mas uma satisfação enorme numa bela manhã de sol.

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