HÁ DIAS ASSIM

Porque um homem não vive só de bikes e trilhos ontem foi dia de outros pudalanços.

Apesar da realidade anormal que vivemos actualmente resolvemos juntar um grupo de amigos para um piquenique. Como muitos não tinham disponibilidade e restámos apenas quatro, fomos até à ilha da Armona fazer uma patuscada.

Foi pena não poder contar com a companhia dos que não puderam estar presentes, mas a coisa fez-se.

Dia magnífico para a prática do petisco

Este é um grupo de malta ligada à publicidade, que já conhecemos há uns bons anitos de outros campeonatos, que já fomos colegas, outros ainda são e onde acima de tudo reina a amizade e boa disposição.

Pela parte que me toca tenham grande consideração por todos sendo que, como trabalhei mais de perto com alguns, temos uma vivência mais próxima.

Partners in crime

Combinámos bem cedinho em Olhão. Ponto de encontro junto aos mercados. Cafézinho e, de máscaras em riste, lá fomos comprar uma bela de uma sardinhada e mais uma iguarias para complementar a coisa.

Apanhámos o barco da carreira já que o nosso marinheiro de serviço foi um dos que não compareceu.

Um belo ouriço do mar

Depois de carregar o frigorífico com um quantidade considerável de água de cevada fomos até à Ria Formosa esgravatar na areia numa tentativa de aumentar o leque de ofertas para o lanche.

Só foi pena os bivalves estar a cumprir o distanciamento social e darem mais trabalho a apanhar. Mas ainda assim fizemos uma bela faina.

O belo do lanche

Passeiozinho até à costa enquanto o peixe se tomava de sal e após umas jolas com uma muxama de atum a acompanhar.

No regresso o amigo Hugo tomou os comandos do grelhador e o Nuno foi tratando da salada para acompanhar. Foi a primeira sardinhada do ano e estava de comer e chorar por mais, com a bela da fatia de pão grelhada para rematar, no final.

Parque de estacionamento

Ainda fizemos a folha a um belo folar de Olhão cozido em forno de lenha e uma medronhozito para rebater.

Nos entretantos fomos presenteados por um amigo com umas quantas satolas para juntar aos berbigões e ameijôas que apanhámos.

Último olhar sobre a Ria

Não demos conta de tudo e lá tivemos de trazer o resto do petisco para aviarmos em casa, eh eh.
Regressámos já o sol se tinha escondido no horizonte mas com a satisfação de um dia (de desconfinamento) bem passado na companhia de grandes amigos.
Temos de repetir, a ver se na próxima com equipa completa.

A Ria e Olhão, a partir do cais da Armona