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Sai uma fresquinha ó faxavôr |
Como nem só de "pudaladas" vive o homem, aproveitando o feriado municipal cá do burgo (sim hoje foi o dia de Faro e a malta não trabalhou) e visto que ainda ando a contas com a lesão no joelho esquerdo, após a figueira que plantei ali na Quinta do Lago, preguei um salto até onde acaba a terra e começa o mar. Fui mostrar à mais nova a
fortaleza daquela terra que também dá o nome a uma água aromática muito boa e que se bebe bem fresquinha:
Sagres.
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A Rosa dos Ventos e a entrada da fortaleza |
Lá fomos conhecer/mostrar outras zonas, outro à Algarve à pequenota. Havia uma pequena fila para entrar na fortaleza, respeitando as normas actuais de distanciamento, mas a coisa não foi demorada. Algum movimento num dia quente, em Setembro e numa segunda-feira.
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A imensidão do mar e da arriba |
Uma nota negativa: a sinalética explicativa e identificativa, está em grande parte muito deteriorada e desgastada pelo tempo e pelo sol. Daí que se perca alguma informação.
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A calma do Atlântico, ali ao virar da esquina |
Uma bela de uma caminhada ao longo do perímetro, com vistas sempre de espantar. Mas o que fez a delícia da petiz foi o labirinto da Voz do Mar.
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A Voz do Mar e o farol de Sagres |
De seguida visitou-se o
Farol do Cabo de S. Vicente, que pela primeira vez encontrei aberto, já com a barriguinha a clamar pelo almoço. Pena não dar para se visitar o farol propriamente dito.
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Águas de prata, vistas lá do alto |
Ainda faltava ir a
Fortaleza do Beliche mas dada a hora tardia e a barriguinha a dar horas, voltaríamos lá após o repasto.
Por falar em repasto estava inicialmente previsto ir-se almoçar à
Aldeia de Pedralva a norte de Vila do Bispo, mas como já referi não era propriamente cedo. Sou da opinião que em equipa que ganha não se mexe e resolvemos almoçar ali mesmo por Sagres.
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Fortaleza do Beliche |
Há uns anos tínhamos sido bem servidos no restaurante "A Sagres", ali mesmo junto à rotunda antes da fortaleza e resolvemos apostar na mesma malha.
Eh... não ficámos com fome, pagámos bem, mas longe de ficar satisfeitos. Alguém se lembrou de fazer uma manteiga com algas mas era evitável dar cabo da manteiga... Os chocos não estavam propriamente frescos e devem ter sido adquiridos num qualquer fornecedor de produtos alimentares, não me cheirou que tivessem vindo do mar para ali... A dourada, que já era esperado ser de aviário, também estava muito seca e as sardinhas já se comeram melhores. Resumindo, safou-se o vinho verde fresquinho e as entradas (esquecendo a tal da manteiga com algas). Talvez não volte...
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Aldeia de Pedralva |
Para fazer a digestão e depois da Fortaleza do Beliche, foi-se conhecer (no meu caso rever) a Aldeia de Pedralva e apreciar o trabalho de reconstrução que tem sido feito por lá.
De novo até ao litoral e após uma tentativa de dar um mergulho na praia do Burgau, onde esta quase não existia devido à subida da maré, fomos estacionar na Praia da Luz.
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Praia da Luz... E que luz! |
Praia pouco povoada, água com temperatura excelente e que bem que soube os mergulhitos que lá dei. Não se estava mal por lá, mas a maré começou a trazer uma quantidade considerável de algas (já não bastavam as da manteiga...) e com o final do dia a aproximar-se foi hora de levantar arraiais e regressar a casa.