Apesar de um pequeno imprevisto, o amigo Osvaldinho resolveu ir tentar alcançar o nosso objectivo de hoje. O Pêxoto tinha a trifásica a chamar por ele lá mais para a serra, restámos nós dois... ou quase!
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Os três pudaleiros de hoje. |
Íamos nós dois todos lampeiros, bem no início da voltinha, quando em sentido contrário aparece o grande mestre e mentor de muitas voltas de outros tempos. Nada mais que o mestre Cesário, ele mesmo. O tal do carpinteiro das pedras, ah ah ah.
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Quase, quase a aviar a subida para a igreja de Pechão |
Lá se juntou a este duo manhoso e fomos pudalar em trio, por esses trilhos fora. Desta forma, se falhasse algum conhecimento dos trilhos, sempre tínhamos um GPS humano, eh eh eh.
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Mais um trilho em grande estilo. |
A manhã estava cinzentona mas com uma temperatura agradável para a prática da modalidade, com alguma humidade da noite e os arbustos a pincelarem as pernas aos pudalantes, todos molhados.
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Eu sempre atrás destes maganos. |
Foi bom voltar a pudalar com este nosso amigo com quem já fizemos muitos trilhos e ver que o homem está em grande forma. Quem me dera chegar à idade dele e ter o mesmo andamento e ritmo. Também aproveitámos para recordar diversos momentos de outras voltas.
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Lá me deixaram passar para frente. |
A ideia definida pelo Osvaldo era fazer uns trilhos até Moncarapacho, subir o Cerro da Cabeça para depois seguir até quase Santa Catarina da Fonte do Bispo, antes de inverter para casa. Foi quase o que aconteceu!
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O Cerro da Cabeça ao fundo |
Acabámos por não subir ao Cerro e fizemos um belo de um estradão até à estrada de alcatrão lá paras as bandas da área de serviço de Olhão.
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A malta a caminho da escola, mas não aprendemos nada... |
Aí fizemos uns caminhos pelo meio de uns laranjais até chegar bem perto de Santa Catarina e fomos ver outros para o Cerro de Leiria, com direito a chegar a um ponto com uma vedação e termos de inverter a marcha. Acontece e assim sempre ficámos a conhecer mais uns recantos do Algarve.
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Um orgulho! Quase 69 anos de muita raça e conhecimento. |
Depois foi por estrada até ao Pereiro antes de apanharmos o caminho paralelo à A22 para virmos sair a Pechão e rumar a casa. Já não deu para beber umas jolas no Lamaceiro pois o Cesário já vinha a penalizar para chegar a casa e o Osvaldo hoje também não podia.
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Por entre laranjais |
Lá aviámos quase 64Km num magnífico trio, boa gente que admiro e uma manhã muito bem passada por esses trilhos fantásticos, pese embora a minha L5 vir sempre a morder...
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Com trilhos marcados é muito mais fácil. |
Continuem a pudalari!
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