FOMOS À PROCURA DE TUDO E... DE NADA

Quando não sabemos o que fazer, vamos pudalar.
Quando não sabemos para e por onde ir, inventamos.
Ás vezes não sabemos é nada, apenas que queremos pudalar. E isso já é saber muita coisa, como diz uma amiga minha.

Moces mai lindos a fazer ganda pose pá posteridade

Para comemorar o Dia Mundial do Ciclista pensámos ir mais alto, com objectivos lá mais pelo topo.
Eh pá, que magana de manhã estava. Havia um pouco de vento mas, já se sabe, a malta também não quer ajudas, pumba!

Vereda do Guilhim, primeiro desafio do dia

Arrancámos em modo SO, apenas eu e o Osvaldinhe, com o propósito de conquistar os moinhos de Santa Bárbara. Só que para variar e para não ser sempre a mesma coisa, resolvemos atacar a coisa por trás.

Por vales verdejantes antes das subidas

Primeiro desafio subir a vereda do Guilhim e depois até mais acima pelo trilho dos esses e das pedras e depois até um pouco mais acima até ao moinho bandonado. Fuuuuu... tanta subida!

A Trek a descansar, mó!

Metemos por Benatrite (soa-me sempre a nome de doença dos ossos, só que das benignas) e fizemos uma bela vereda antes de chegarmos aos Agostos.

As mulas a descansarem à porta do moinho velho

Andámos então por ali, já perto de Gorjões, à descoberta de todos os caminhos possíveis e descobrimos quase nada, mas todos eles já outrora percorridos.

Os conquistadores de moinhos a destroçar

Até que lá chegámos ao início da subida que nos leva à pedreira já perto dos moinhos. Para grande surpresa minha aquilo agora, apesar da inclinação que mói sempre, parece quase uma auto estrada. Piso liso, sem covas e regueiras como há uns anos atrás.

Vista fantástica com horizonte todo limpinho

Conquistámos o primeiro moinho, fizemos umas fotos e fomos ver do segundo, o das Estrelas. Lá estava ele, branquinho em alto contraste com o fabuloso azul do céu. Lá de cima hoje, com o horizonte limpinho, tínhamos vista até quase Marrocos. Fabuloso, vale sempre a pena ir lá acima nestes dias.

Vista a partir do interior, no topo do moinho.

Com muita pena nossa lá tivemos de descer (pena... a descer... tá bem abelha). Metemos em direcção ao IKEA para fazermos o trilho junto à Via do Infante. Passagem pelo Parque das Cidades e rumámos em direcção ao Laranjal, Ludo e Gambelas.

Moinho das estrelas

Já com o solinho a picar forte na pele e a boca assim a dar para o seco, fizemos uma paragem no Pontense para uma Stout que soube que nem ginjas.

Os tais dos pinheiros altos

Conseguimos aviar mais 49km em jeito de passeio e boa disposição, sem pressas, apenas a curtir o dia e os caminhos.

Continuem a pudalari!


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