Por vezes é na calada da noite que acontecem as melhores coisas.
A
Altimetria lançou o desafio e eu resolvi aceitar.
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Bora lá à aventura, malta fixe! |
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Já iam a combinar a tática? |
O primeiro pudalanço de Agosto haveria de ser assim: sexta-feira, pela noite dentro até que nos desse na cabeça, desde o por do sol, até de madrugada. Não havia limites nem horas de regresso.
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A malta na bisga |
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Mora para ali a mulher de alguém |
Houve quatro malucos (poucos mas bons) que alinharam e partiram, em noite de bruxas e de lua cheia, à procura de lobisomens e gambuzinos. Era o que aparecesse!
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Aqui já rezava por uma bifana (igreja São Romão) |
Não havia uma rota definida à partida, fomos palmilhando caminho e à medida que se avançava ia-se definindo o trajecto.
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Batatinha para o castroli! |
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Quase tão difícil e duro como certas subidas! |
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Vá uns dedais para rematar a coisa! |
Nesta noite não importavam os quilómetros mas sim a aventura, a diversão e a boa disposição.
Saímos já passava das 20h e fomos pudalando em amena cavaqueira até ao single track do Guilhim, subimos para as bandas dos Agostos e Gorjões.
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Olha, afinal havia lua! |
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Convém registar para verem que havia mesmo lua! |
À medida que se ia subindo começava-se a sentir a necessidade de meter mantimento e lançaram-se duas opções, ou se jantava em Loulé ou em São Brás de Alportel. Sendo que para ambos os locais as descidas eram todas invertidas. Maganas!
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Pudalar em noites de luar... têm de experimentar! |
Depois de levarmos uma nega no Corotelo aviámos forte pudalanço até aos Vilarinhos e apontámos azimutes para São Romão onde aviámos umas valentes bifanas, bem regadas com umas jolas fresquinhas, no Café Correia.
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Olha, parece que há ali festa! |
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És a rainha da noite! Sempre a arrasar. |
Meia dúzia de parvoíces e também (algumas) conversas mais sérias e um banho de cerveja para o meu lado, metemo-nos de novo ao caminho e verificámos que afinal havia lua cheia. Senão como é que se fazia jus ao nome do evento? Hã?
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Umas selfies para a posteridade! |
Próxima paragem, senhores passageiros, São Brás de Alportel. Depois de irmos bater à porta do amigue Pêxote, só para lhe moer a caganita, abancámos num spot para fazer hidratação à base de sumo de cereais, lúpulo e malte.
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Gostas pouco de festa, gostas! |
Já a lua ia bem alta quando chegámos à praça central de São Brás onde havia grande diversão com um DJ e forte batida musical. Claro, tivemos de participar na festa e, vestidos a rigor, acabámos por ganhar o prémio de mais bem vestidos e cheirosos da noite.
Resolvemos então descer rumo a Faro, com passagem por Estoi já o relógio caminhava para as três da matina.
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Bora lá aviar mecha a ver se ainda bebemos uma em Faro |
Uma noite fantástica, com uma temperatura maravilhosa, aqui e ali com zonas muito quentes. Não sei se era do pudalanço, se da cerveja... Naaa, era mesmo do clima.
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Não há palavras! |
Importante mesmo foram os momentos de galhofa e a excelente companhia que até deu direito a encontrar um conterrâneo meu, de Nisa, que nos acompanhou também nesta aventura.
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Ainda fomos à missa em Estoi |
Um pudalanço diferente do habitual, para nos fazer sair da zona e conforto e testar a nossa resistência... Em especial a minha, ah ah ah!
Quem não foi, não vale a pena agora arranharem-se todos! Tivessem aparecido!
Continuem a pudalari!