Parece que hoje era dia de comer caracóis. Parece, só que não. Não é que eu e o Pêxote não gostemos de aviar uns bicharocos desses e umas jolas, mas preferimos ir rodar os pedaleiros das bikes.
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Só para chatear fomos subir mais um cadinho |
Aproveitámos o feriado do primeiro de Maio para mais uma peregrinação aos trilhos do Algibre. Combinámos a coisa, apanhámos o comboio em Faro e saímos em Boliqueime, para fazer um mini Algibre.
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Antes dos singles, os estradões, no meio do vale |
Tivemos sorte que apanhámos um revisor da CP que até tem várias bicicletas, mas não concorda que se alargue o espaço para este tipo de veículos nos comboios... Uma bela teoria da piça só para começar o dia. É o que temos!
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Agora sim, começava o verdadeiro Algibre |
Desembarcámos, afifámos umas bombadas na minha roda traseira que estava a perder ar e vá de irmos ver dos trilhos. Inicialmente a ideia era ir até ao castelo de Paderne e descer a partir daí, mas resolvemos meter mais um bocado de altimetria na coisa e fomos até mais acima de Paderne. Sempre se consegue curtir mais um bocadinho, parecendo que não.
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Lá em cima, o castelo de Paderne |
Já a malta montava as tendas e preparava a festança do primeiro de Maio quando nós começámos os singles junto à ribeira.
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A foto da praxe na ponte medieval |
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Foto tirada e agora vamos ver da bela da bifana! |
Estava um belo dia para a prática da modalidade, ligeiramente ventoso o que ajudava a manter uma temperatura mais fresca, pois quando o solinho se livrava das nuvens dava para sentir que picava mais forte.
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A resolver problemas técnicos Foto: Nuno Peixoto |
Quase na linha de pensamento do já referido revisor, alguém andou a limpar os trilhos do Albibre, mas assim só mais por baixo, deixando a parte mais de cima por cortar o matagal.
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Isto é malta que se trata bem! |
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Prontinho para aviar a bifana! Foto: Nuno Peixoto |
Ou seja, sentimos que havia muitos ramos a dificultar a nossa passagem com as bicicletas, ao ponto de algumas vezes terem mesmo interferido com a nossa condução. Enfim, aquilo hoje não estava bom de se fazer, mas ainda assim é sempre bom.
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Não mijes fora do penico, pá! |
Tirando isso é um prazer fazer este percurso e, de cada vez que lá se vai, há sempre novas histórias e novas peripécias para contar.
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Pelas falésias a desmoer a bifanita |
Depois dos singles junto à ribeira, é rolar até às Açoteias e, para não variar, tivemos de fazer uma visita ao nosso ponto de catering preferido por aquelas bandas, o Snack-Bar Surfal.
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Trilho com vista mar |
Lá tivemos de aviar uma bifaninha e uma Stout, que a barriguinha já merecia alguma aconchego, pois claro!
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Verdes estão os campos. Sempre a curtir! |
Desfilámos depois, como é usual também, pelas falésias até Vilamoura. Não são trilhos menos interessantes que os singles mais a norte e a vista é sempre espectacular, com o oceano como fundo.
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Vá mais um trilho à maneira! Foto: Nuno Peixoto |
Já com as pernocas a acusar o esforço e os traseiros massacrados pelo selim, atravessámos a Marina de Vilamoura, Quarteira, Trafal. Ainda fizemos uns trilhos perto de Almancil já a pensar numa soutzinha quando chegássemos a Faro.
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Estava quase. Faltava o quase! Foto: Nuno Peixoto |
E é isto meus amigos que nós gostamos de fazer, sem pressas, sem stresses e em boa companhia, no nosso ritmo. Foram mais 68Km com o mê amigue Pêxote para comemorarmos o dia do trabalhador, mas acima de tudo a nossa amizade e muita galhofa. Podia-nos dar para pior!