OVERDOSE DE BTT (OU QUASE)

Há já muito tempo que não consumia tanto BTT e não snifava tanto pó por esses trilhos, como nos últimos quatro dias, em que fiz três voltas.
Assim como quem não quer a coisa foram quase 140 km, sendo que consumi duas vezes à noite e uma de dia.

Ao largo as águas brilham como prata

Deu-me a maluqueira para aí e quis perceber como reagia física e psicologicamente a algo que não estou habituado a fazer: pudalar vários dias (quase) seguidos. A verdade é que pensei que fosse pior, muito pior. Até nem correu muito mal e senti-me bem.

Malta do ataque, ao ataque

Começou na sexta-feira à noite, em que fomos fazer uns trilhos para depois comemorar o aniversário do Paulo Pinheiro, o nosso conguito, com direito a entrar nas entranhas da Via do Infante e tudo.

Na profundeza das entranhas da Via do Infante

Ainda houve quem pudalasse dentro do túnel.

Iniciámos em grande velocidade, como aliás é habitual nestas voltinhas "softs"... Trilhámos pelas bandas de Estoi, depois perto de Pechão, por uns veredos fantásticos e viemos acabar por atravessar a marginal de Olhão antes de rumar a Faro.

Johnny Fast Belo

Um andamento raça lobo... até a tremi a foto...

Era desnecessário aquele speed todo no final, mas a malta já vinha com o sentido na mini e na frangalhada para festejar com o amigo Paulo. Festejar... comer e buer, maséi!

Um trio sempre bem disposto... no início!
Foto: João Belo

Desta voltinha resultaram 44,56km, com média (eu gosto é de minis) e 18,9km/h, diz o Strava do Coelho, que o meu malucou e boicotou metade do percurso, raisoparta!

Muito forte com o Nuno Guerreiro
Foto: João Belo

Já a pensar no frango assado e na mini, com o Jorge Soares
Foto: João Belo

No sábado descansei (mais ou menos) e no domingo resolvi alinhar com o amigo Lino e companhia em mais uma domingueira, logo cedo.

A malta a perseguir-me... Queriam era ficar na foto!

Arrancámos de Faro em direcção a Pechão, mas invertemos para Estoi onde começámos a aviar umas subidas.

Depois de aviar uma subida e uma descida cheia de pedras

Primeiro da vila até ao lar de idosos e depois pela pedreira acima, já depois de atravessarmos a EN2. Trilho cheio de pedra solta e com a roda traseira meio vazia, foi penar até chegar ao alcatrão, onde ainda haveríamos de fazer mais uma "subidinha" até ao miradouro dos Funchais.

O Jorinho aprovou o percurso ou o fotógrafo?

Fizemos umas fotos e toca a rolar, subir, descer, tanto por alcatrão, como em belas veredas  até à zona dos Gorjões, onde ainda tínhamos de ultrapassar o monte para o lado de Santa Bárbara de Nexe.

Os companheiros da dianteira a guardar distanciamento

"Vende-se" - Qual deles? Nem dados!

Mais uns bons trilhos e já com a barriga a dar horas para o almoço chegámos a Faro com 48,5Km e 670m de acumulado, segundo o Strava.

Ao fundo S. Brás de Alportel

Cá o je a posar pá posteridade no miradouro dos Funchais

Como não há duas sem três e na segunda era dia de "soft" com o grupo do amigo Coelho, achei que era de aproveitar e fazer mais uns trilhos.

Companheiros de alguns quilómetros uns anos a esta parte

Desta fez não houve franguinho no final mas, pelo meio, houve outro petisco que foi subir até aos moinhos do Azinheiro.

Camacho, o tirador de selfies

A contornar o poço... será o das virtudes?

Custou um bocado sim, estava moído das voltinhas anteriores, mas com calma e paciência foi-se aviando cada quilómetro à minha velocidade ao meu ritmo.

Mais uma subidinha, chiçaaaa!

Já se sabe que subir não é o que mais gosto, mas cheguei onde os outros chegaram.
Do triângulo do Cerro de S. Miguel contemplámos o lindo espectáculo da lua cheia a brilhar sobre as águas e descemos por ali abaixo que nem uns foguetes até apanhar o trilho paralelo à Via do Infante, por onde gosto sempre de passar, mesmo que de noite.

Dois belos trilhos, por veredos fabulosos

Contra as minhas expectativas senti-me bem física e psicologicamente e viemos sempre num ritmo interessante até Faro, com passagem por Pechão e por estradões que nos permitiram um bom andamento.

Quatro feras do pudalanço

Desta feita a coisa rendeu 45Km, com 590m de acumulado e uma média de 18km/h, segundo o Strava dos outros, já que o meu à noite anda a malucar muito.
Isto tudo serve de treino também para um desafio que me fizeram para uma aventura dentro de dias.

As cores da noite e o olhar desconfiado do Luís





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