CERRO DA CABEÇA (EM)PEDRADA

Não sei se o galo já tinha cantado, mas ainda estava escurinho quando o despertador tocou.
Fiquei na sorna mais um pouco, são aqueles tais 10 minutos à Benfica.

Lá os consegui deixar para trás uma vez, livra!

Lá me levantei em vez de ficar no choco, na sorna, a partir pedra...
Mal sabia eu o que aí vinha... referindo-me a pedra, claro está!

Ganhou o prémio da parede amarela... não há camisola aqui

À hora do costume lá cheguei ao local de encontro. Já lá estava o mestre, também não gosta de se atrasar.

O mestre no comando

- Então, hoje vamos subir para onde?
- Eu sei lá... logo se vê... quando começo a pedalar e a ver caminhos, tantos caminhos, é que se decide. - O mestre é que sabe.

Camacho on the road... sinal de perigo!

Fomos por aí, trilhando caminhos e veredas, em conversa sobre vários assuntos. A malta fala sempre muito... até se cansar, eh eh.

O tal trilho junto à A22

Passámos Pechão e mais à frente, uns quilómetros, claro, já estávamos em Moncarapacho.
O mestre decidiu ir junto à Via do Infante, antes do Pereiro e depois invertemos de novo em direcção a Moncarapacho quando... se abre um caminho à esquerda, a subir e uma sinalética indicava o Cerro da Cabeça, naquela direcção.

Tá duro Jorinho? Imagina se houvesse pedras.

Bem, lá tinha de ser, subir. Subir mas com muita pedra, algumas soltas. Foi sempre a carregar forte nos cranques por ali acima. Caramba, aquilo podia estar melhor pavimentado ou calcetado, arre!

Tá tudo ao contrário... eu à espera do Camacho numa subida

Lá tive de o deixar ir para a frente

Contornámos o cerro, pelo trilho marcado, não fomos conhecer o marco geodésico (até admira...) mas fomos conhecer o miradouro lá do sítio.

Altura de decisões: vamos pelas pedras ou... pelas pedras?

Que vista deslumbrante lá de cima. Descobri este vídeo na internet, mas com acesso pelo lado de baixo (ver vídeo). Valeu a pena o esforço de subir por ali acima, a partir pedra.

Afinal do caminho não era nem para um lado, nem para outro

O caminho para baixo não é melhor, muita pedra para não variar e chega-se cá abaixo com os braços a tremelicar e o melhor é nem sentar no selim, a menos que se tenha suspensão total.

Chegada ao miradouro

Camacho a registar o momento

Depois do deslumbramento das vistas foi altura de atravessar a vila de Moncarapacho e rumar em direcção a casa que ainda faltava quase metade da volta para fazer.

A malta a ver as vistas

Lá atrás havia reunião do sindicato

Mais uns belos estradões e andamento a bom ritmo, se bem que para mim isto não tem a ver com médias, nem com quilómetros feitos. O importante é o prazer que se tira de cada volta destas, da boa companhia dos amigos e em vez de médias, umas minis frescas para brindar a estes momentos.

Pena estar tudo grafitado. Merecia um restauro

Foi assim uma manhã bem passada, durante 51km, com amigos, a partir pedra, eh eh eh.

Vistas aéreas, lá do topo



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