Hoje foi dia de aventura do trio SOS + 2 amigos ali para as bandas de Monchique, até à Fóia.
O amigo Sérginho a modos que nos arranjou esta incumbência de ir sofrer ali por umas subidas acima.
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Paisagens fabulosas só apreciáveis dos trilhos na serra |
Juntou-se ao trio de suspeitos do costume o amigo Ruben, mais noviço nestas andanças e o Fernando, uma aficcionado das bikes, um lobo do BTT, já com muitas histórias destas andanças para contar. Hoje ficou com mais uma no cardápio.
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As montadas junto ao heliporto, prontas a levantar voo. |
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Osvaldinho a preparar o equipamento de segurança |
Fomos de carro até Monchique para fazermos o tal track, que foi cuidadosa e meticulosamente preparado pelo mentor desta aventura.
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Aqui ainda as pernas estavam descansadas, não era preciso |
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Ataque à primeira subida... logo assim, a frio! |
Como a coisa para aquelas bandas não se faz por menos, começámos logo deste o quilómetro zero a aviar subidas. Subidas é como quem diz, que aquilo é tudo plano, apenas tem umas inclinações mais ou menos exageradas.
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Os meus parceiros de jornada a tomarem a dianteira |
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Os já mundialmente famosos tomates do Fernando |
Podia ter sido noutro dia? Podia, mas não era a mesma coisa. Se calhar estaria tudo sequinho e mais quente, mas assim as bikes não derrapavam tanto e nem estava tão fresquinho e nebuloso.
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Sô Peixoto, lui même, ah non! |
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Nem parece que estamos no Algarve |
Algumas bocados foram feitos a empurrar as burras, dada a falta de tracção para subir. Subimos muito e, quando já se avistavam as antenas da Fóia, vá o magano do GPS a dizer que era para o outro lado. Era a descer, vá lá... Mas para quem já tinha subido tanto... foi voltar atrás, à estaca zero.
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Eu e o Fernando a iniciar mais uma subida |
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Sobe Sérgio, sobe! |
Foi nessa descida que o Fernandinho ficou com mais uma história para contar. Terreno muito húmido, algumas pedras, muito escorregadio e, pumbas, desentendeu-se com a bike e teve forte queda que nos pregou um valente susto. Descemos o resto do trilho até ao Chilrão nas calmas para ver como o homem se sentia.
Apesar de uma machucadela e um arranhão não se verificou nada de mais e este duro do pelotão continuou a marcha rumo ao objectivo final.
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O Ruben tinha um espectador à espera |
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Já dava uns belos bifes de novilho |
Lá fomos então outra vez à procura da Fóia, já com a chuvinha a fazer-se sentir com alguma pujança e a fazer-me lembrar que bem que se justificou a ideia de levar impermeável hoje.
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Homens das cavernas |
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Temos a burra nas couves... quer dizer, na valeta |
Pujança e muita concentração foi o que mais se verificou necessário para aviar o que nos esperava ali para as bandas do Barbelote. Pois que isto quando se desce muito nestes terrenos, a seguir vem sempre uma factura pesada para pagar. Esta vinha com IVA e mais uns impostos... Quando se pensavam que se tinha vencido uma subida eis que vinha outra. Ah maganas!
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Trilho com vista para o vale |
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Carrega Ruben qu'isso escorrega! |
Com muita paciência, resiliência e mantendo o nariz bem encostado ao avanço lá as fui vencendo.
Claro que nem só de subidas vive o ciclista e fizemos uma zona mais rolante, muito gira, com uma paisagem fabulosa e que o tempo mais aberto permitiu apreciar melhor, em plena Via Algarviana, antes de subirmos até ao topo da serra e atingir o cume lá bem junto às antenas.
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Mais um paposseco para aviar |
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Diz que não, nem sinal do D. Sebastião apesar do nevoeiro |
Foto da praxe junto à estátua do ciclista e depois decidimos descer pelo asfalto até ao local de almoço, onde tínhamos mesa reservada no
Restaurante Teresinha para repormos as energias e as calorias perdidas. Fomos muito bem atendidos e o almoço estava fabuloso... Pudera, com a galga que a malta vinha!
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Duas vistas do mesmo vale |
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Já se viam as antenas, mas não, ainda não seria desta |
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Osvaldo no trilho com vista fantástica |
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Passagem a vau |
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Muito gira esta zona |
A vida é feita destes momentos bem partilhados e em excelente companhia, seja pelos trilhos, seja a comer e a beber, sempre com muita risota e galhofa pelo meio. É um grupinho muito fixe este que, respeitando os andamentos de cada um, nos permite fazer belos passeios em vários tipos de terreno.
Venham mais e continuem a pudalari!
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Lá estava ele à nossa espera, no cimo. Estava feito! |
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Chegámos todos, juntos e bem! |
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Aqui demos-lhe forte, sempre de pedaleira grande! |
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Eis senão quando entra a sanfona! |