AS FERAS
Com os excessos da Páscoa assim a dar para o exagerado resolvi ir logo na segunda-feira à noite queimar aquilo tudo. Podia ter ido prá serra comer o borrego e os folares, como é tradição lá minha terrinha, mas não.
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Progressão em linha das feras, na savana |
Vim para o Algarve e atirei-me às feras! Vá de ir pudalar com um grupo de maganos que, ah valhamadeus, aquilo é sempre a dar forte nos cranques.
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A matilha... ainda toda junta |
Ferozes na arte do pudalanço, mesmo a remar contra um ventinho norte que empurrava a malta para baixo, conseguem ainda cometer a proeza de... vuuuu... desaparecerem, como por magia, no meio do escuro.
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Um leãozinho na frente das feras |
Cum camano aquilo é que é! Mas pronto depois lá os consigo descobrir, parados, algures. Eu também só vou lá para atrapalhar e ajudar a que não se estiquem demasiado.
Mas eu até os perdoo porque sempre se fizeram uns belos trilhos e umas subidinhas jeitosas, aqui e ali, pelas bandas de Santa Bárbara de Nexe.
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Prepara-se a caçada... ao gambuzino |
Andámos às voltas mas o raio da bezaranha não nos largava da mão. Mas pronto, como nem tudo é mau lá viemos uns bocados à bolina. De tal maneira que, quando dei por mim, tinha chegado a casa sozinho. É o que dar ser mais larguito, sempre ajuda.
E OS LEÕESDe vez em quando é preciso desenjoar e na quinta-feira a coisa proporcionou-se, a convite do amigue Pêxote, a ir pudalar com os mecinhes dos Leões de Olhão.
Apesar da minha cor clubística não combinar muito com leões lá resolvi ir experimentar um pudalanço com aquele pessoal.
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Ponto de encontro na toca do leão |
Bicicleta pra cima da biatura, ponto de encontro no Núcleo do SCP em Olhão, apresentações feitas e vá de irmos à conquista das veredas lá para aquelas bandas.
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Já a curtir uns belos trilhos tipo mel |
Só vos digo que fiquei extasiado com o belo do percurso que fizemos. A noite estava espectacular, apesar de frescota e estes amigos presentearam-me com uns trilhos fabulosos em redor de Quelfes que nem vos passa pela cabeça e que deram um rendilhado bem giro ao mapa do percurso.
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O início de uns veredos fantásticos |
Apesar de ser a primeira vez que pudalei com esta malta fui muito bem recebido e fizeram sempre questão que me sentisse bem no meio do grupo que alinhou nesta nocturna. Agradeço por isso o convite do Pêxote e a simpatia desta rapaziada. Não nos conhecíamos de parte a parte, mas foi muito bom pudalar com todos.
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O amigue Pêxote a verificar as afinações da máquina |
No regresso à base aviámos umas bifanas e umas Stout’s, para recompor e repor energias, com mais uns dedos de conversa.
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Paragem para organização de ideias |
É tudo isto que se pede num grupo de malta que gosta de pudalar e conviver, são estes momentos que nos preenchem a alma e que ficam registados na memória destes encontros.