Diz-se que mais importante que o
caminho, é a companhia. E hoje confirmou-se!
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Os dois estarolas chegaram ao talefe |
O meu amigo Osvaldo estava numa de
pudalar pela manhã mas teve a amabilidade de se ajustar à minha disponibilidade
e adiou para a tarde.
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Vereda do Guilhim, a subir, pois tá claro! |
Estava a precisar de uma volta higiénica
que me ajudasse a recompor as ideias após uma semana duríssima como a que tive.
E o meu amigo, para além do cuidado que teve em saber como estava durante essa
semana, ainda teve esta gentileza de me dar a honra da sua companhia neste
pudalanço.
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E agora, pra que lado é que me viro?? |
O objectivo traçado não era fácil
de atingir tendo em conta que estive dez dias sem me fazer aos trilhos, com
forte desgaste psicológico e emocional.
A ideia era subir ao Cerro da
Cabeça de Câmara, o Cerro do Parapente, ali por trás da estação de Loulé.
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Osvaldo on the track |
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Uma selfie com o meu perseguidor |
Claro, havia que pudalar até lá. O
trajecto de hoje passou pela vereda do Guilhim, Santa Bárbara de Nexe até à rotunda
do Mar Shopping. Depois do antigo matadouro atravessámos o ribeiro (seco) e fizemos
uns veredos bem interessantes até ao Areeiro, antes de descer até à Franqueada.
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Uma das belas veredas que fizemos |
Lá metemos pelo trilho que nos
levaria à subida de asfalto que vai para as bandas de Vale Judeu. Foi já com
30km nas pernas que iniciámos a subida cerro acima.
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Foto tirada... Há que desmontar o tripé, eh eh eh |
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O meu amigo todo fit... os rolos fazem milagres |
Ainda lá não tinha ido com esta montada
de roda 29’’… E não foi mais fácil. Bem, subir para mim é sempre complicado. Mas
fez-se, com uma paragem para recuperar fôlego já a meio da rampa de cimento
final.
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A bicharoca junto ao talefe enquanto aviava uma barrita |
Quando avistei o talefe, já o Osvaldo
estava lá no topo, de câmara em punho, a filmar o meu sofrimento naqueles
metros finais, de queixo encostado ao guiador. Objectivo atingido!
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Ainda vimos passar o quimbóio |
Descemos pelo mesmo lado que
subimos, o que não é tarefa menos fácil. Rolámos até Almancil, junto à linha férrea,
com passagem pelo Cerro do Galo, Laranjal (onde rapinámos umas laranjas para
hidratar) e já com o sol a baixar no horizonte rumámos a casa, por Gambelas.
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Vai devagar Osvaldinhe, olhó perigue! |
Uma bela jornada com este amigo,
ao nosso ritmo, à nossa maneira e que tão bem soube e nos fez, neste final de
tarde. Obrigado amigo Osvaldo pela companhia!