2021 A ABRIR

Hoje levantei-me bem cedo e... não, não fui pedalar pá! Fui só comprar pão.

Mas como estava um calor siberiano no camandro e já que estava levantado e uma temperatura tão "agradável" pensei: e se pegasse na bike e fosse pudalar? Hmm?

Pronto! É assim que se tomam as grandes decisões.

Aviei um belo croissant misto e um caneca de café quentinho e fiz-me ao caminho, sentido o belo fresquinho que vinha das ervas cheias de geada na berma dos caminhos.

O Andry a pensar se envereda... pela pastorícia.

Assim lá se foi pudalando por entre a mata do Ludo, com alguma areia, até à zona do Laranjal, com incursão por um trilho até perto de S. Lourenço (Almancil), Cerro do Galo e depois junto à EN 125 até quase Vale d'Éguas, onde cruzámos o caminho de ferro para rumar para a zona do antigo matadouro.

Fantástico trilho este... mas escorregadio.

Pelo caminho, cheio de pedras e pedrinhas soltas, cruzámo-nos com um rebanho conduzido por dois simpáticos pastores que nos ajudaram a decidir o melhor trilho. Embora estivesse em zona não totalmente estranha, estava com dúvidas sobre por onde ir.

Mas lá se fez o percurso até mais à frente onde tomámos um single track, depois de passar por baixo da Via do Infante.Sim, aconselharam bem e era o trilho que eu pretendia, embora com muita pedra escorregadia dada a humidade que restava da noite, mas magnífico!

A pudalar lá mais em baixo... antes de subir... e cair

A minha montada, que até é maneirinha, de vez em quando pica-lhe a mosca e aventa-me! A magana encasquetou que devia resvalar com a roda da frente numa laje mais molhada e vá de espetar com o artista no tapete. Tapete?! Era bom era. Qual o melhor sítio para aterrar? Um monte de pedras, claro está. Olha se fosse erva ou uns arbustos, ficava todo molhado!

Sacudido o pó (que não havia) foi continuar a pudalar e a subir até à Goldra, descer até à zona do Mar Shopping e apanhar um trilho que nos levou de um lado e outro da Via do Infante até à zona do Estádio do Algarve.

Moi, je e o meu cúmplice... já com caras de quem limpava um bife.

Estradão paralelo à A22, descida em direcção a Mata Lobos e depois trilho até à estrada de S. Bárbara de Nexe para Estoi, cortando, antes do Guilhim em direcção a Bela Salema e depois Patacão.

Já a entrar em incumprimento de recolher obrigatório, chegámos a Faro, a fugir às óteridades, com 45km no lombo e eu com umas nódoas negras no braço direito. Uma volta que deixou marcas!