O EMPATA F... VOLTAS, VOLTOU?
Domingo e a tradição mantém-se! Mesmo com uma hora de sono a menos lá se saiu da cama com o objectivo de ir por aí partir pedras e mato ou chiar numa subida qualquer.
E a tradição ainda é o que era quando vais pudalar com a velha guarda e verificas que não mudou muita coisa apesar da tua longa ausência.
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Eu e o nosso instrutor de voo, o paraquedista Lino |
Hoje o meu companheiro das últimas jornadas deu falta de comparência, por motivos de força maior e fui-me adesivar a um grupo com quem já fiz muitos trilhos e com quem já não pudalava há algum tempo.
Quando me viram aparecer devem ter pensado: "Lá vem outra vez o empata f... voltas!". Mas eles já sabem que eu nasci para empatar e terem de esperar por por mim (se quiserem, claro) a cada subida que fazemos.
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Vou sempre atrás, a controlar |
Mas também ninguém lhes conta umas piadas secas, como eu, ah ah.
Éramos cinco de uma assentada, como cantava o Zeca, mas graças ao facto do Tendeiro se ter esquecido de tomar a medicação, tivemos de fazer nova aterragem quando já tínhamos levantado voo e conseguimos repescar um o amigo Paulo Cruz (um gentleman do BTT) que se juntou ao grupo e passámos a ser meia dúzia de seis.
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Zona de assistência, o Jórinho furou |
A tradição também não muda quando verificas que estão todos transformados nuns Cesários e vão sempre apontados ao céu, a subir por qualquer caminho que apareça. Desde que seja a subir, está bem, é por aí! Continuo a não gostar muito de subidas e faço-as de má vontade, pronto. Mas faço... vou fazendo.
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O Paulo Cruz a bombar no single |
Já estava com os bofes à boca e com as costas a doerem e a pensar que ninguém furava para se parar um bocadinho, quando ouço mais à frente "furo, há furo!", Bolas estava a ver que não! Apesar do curriculum de furação pender para os lados do Camacho, desta vez foi o Tendeiro (hoje só deu barraca, o Jórinho).
Lá deu para aliviar os custados e aviar uma bananinha (o que eles gostam da minha, ah ah).
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Manel, o homem que funciona a pilhas... Cegasa |
Pelo caminho ainda nos cruzámos com um grupo de amigos, mas todos de mota (vulga bicicleta eléctrica). Fico a pensar que aquilo com chuva e a atravessar ribeiras deve ser perigoso e complicado... deve dar choque.As subidas continuavam a surgir no horizonte mas também magníficos single tracks, alguns até a descer, imagine-se! Sim, que depois de uma subida, vem sempre uma descida.
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Um antigo moinho em ruínas |
A coisa fez-se pelos trilhos de concelho, de Faro a Santa Bárbara de Nexe e depois Estoi. Ficámos convictos de que o caminho que vem das Ruinas do Milreu até à estrada de Estoi para a Conceição, foi a última vez que o vimos em terra batida. É o progresso, amigos, ou melhor dizendo, são as autárquicas no horizonte... Enfim!
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O Camacho a posar para a posteridade |
Depois foi sempre a aviar mexa até Faro, que esta malta não para nem para fazer xixi. E mesmo que pare, nem dá tempo de um gajo sacudir as pinguinhas, chiça!
Mas eu também tinha pressa, pois tinha duas tomadas para mudar e dois polvos para arranjar, que me vieram oferecer ontem à noite! Ainda há grandes amigos, ouviste Camacho? Nem uma caixinha de camarão foste ainda capaz de me oferecer!
Fica o registo do Strava para a malta cuscar.