OU FAZES OU NÃO FAZES!

Todas as voltas de bike têm duas fases: ou fazes ou não fazes!
E hoje fizémezia! Quem fêzia? Ora, dois pares de quatro: eu, o Osvaldinho, o Sérginho (outro) e o Andriy.

Os três mosqueteiros... cansados comó caraças
Foto: Andriy Kuzmenko

O Sérginho andava a ressacar com vontade de descer de S. Brás e vir percorrer os trilhos mais a sul, organizou esta voltinha e fez a cortesia de me convidar para fazer parte do pelotão.

No encalço dos fugitivos

Há muito tempo que não me metia em aventuras com estas duas feras do BTT e, para variar, aceitei o convite. Não me podem convidar para estas coisas rapaziada, estão sempre sujeitos a ter de aguentar comigo, eh eh eh.

Entrada da casa das cobras

Como dizia no início e voltando à conversa das fases, esta voltinha foi feitas em duas, a bem dizer.
Uma primeira em que andámos por aí a fazer umas belas veredas que o Osvaldo conhecia e algumas eu também, para grande desgosto do rapaz, eh eh eh.

Já vemos a luz ao fundo do túnel

Mas ele compensou bem e arranjou uns percursos novos bem giros para compensar os que eu já tinha feito e assim ficar todo satisfeito. Ficou ele e o resto da malta, pois foram trilhos de puro prazer ali pelas bandas de Pechão até Moncarapacho. Alguns um pouco mal calcetados, é um facto, mas outros em que foi sempre a voar baixinho, como os corcodilos.

Mestre escola, pra que lado é que me viro, pra que lado?

Alguns também já apresentam um belo tapete de alcatrão... E que falta que fazem estar pavimentados dessa forma, no meio do mato e onde passa um trânsito intensamente infernal... Enfim! Temos vias urbanas cheias de buracos e onde um tapete de asfalto já faz falta há anos.

Sérginho mete ar que a ribeira já vai seca, moss!

Depois de nos deliciarmos com estes trilhos, estradões e single tracks passámos em redor de Moncarapacho e decidimos ir até à bela vila piscatória da Fuzeta. Foi ver o Sérginho a meter mecha já com o cheirinho da cervejinha preta a chegar-lhe às narinas. Da cerveja e de outras iguarias que abundam por aquela zona...

O outro Sérginho a arfar em mais uma subidinha, fuuuu!

Ora Fuzeta, ponto de paragem obrigatória: o Porto de Abrigo das Sandes Gregas do amigo Fernandinho, também ele um duro e vigoroso apaixonado das pudaladas.
Conseguimos lá chegar já com o Sérginho a salivar-se por uma Stout e pronto, deu-lhe aquele ratito no estômago... Quase desfalecia se não trincasse qualquer coisa.

Andriy, a nossa contratação internacional

Ainda tivemos para virar uns franguinhos assados mas ficámos por uma sandes grega rachada em quatro pedaços, regada com umas pretinhas bem fresquinhas.

A descer vou sempre bem disposto
Foto: Andriy Kuzmenko

Restabelecidas as energias começou a segunda fase. Como um dos companheiros ainda tinha de trabalhar de tarde, foi meter a faca nos dentes, a serrar presunto e a aviar mecha, contra o vento, pela Ecovia em direcção a Olhão. Parece impossível mas no regresso a casa o raio do vento nunca está a favor.

Podíamos ter apanhado o comboio para Faro...

Viemos embora mas a pensar na próxima vez em que temos de ir visitar o Fernando e fazer um repasto como deve ser, que isto de pudalar cansa e dá muita fomeca.

Tou aqui Stout a bueri!

De Olhão até Faro encurtámos caminho pela EN 125 e dei por mim várias vezes a pensar que o belo do vento bem podia mudar de direcção, chiça!

Se fosse a vocês não comia, isto na presta, diz ele.

Chegámos escalfados e com mais 58Km (diz o Strava pois o meu conta quilómetros ultrapassou os 60) nas pernas, uma manhã muito bem passada, com alegria e boa disposição e em excelente companhia.

Passadiços da Ecovia, com a ilha da Armona a espreitar, ao fundo

Estamos quase nas eleições e ainda não acabaram a ponte???

Vejam ainda o resumo a cores da TV Balbina desta fantástica volta: VER VÍDEO

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