METEMOS ÁGUA E... MEDRONHO!

Isto da malta que organiza as voltinhas não consultar a meteorologia tem muito que se lhe diga.

"Ah, e tal, é uma voltinha soft, com uns veredos, por um estradão muito fixe, é sempre a curtir". A malta vê logo que é "conversa prá boi dormi", como se diz lá no Brasiu.

Hoje fomos à missa

O Sérginhe lá convenceu a malta e o outro Sérginho mais o amigo Osvaldo vá de carregarem as bikes na biatura e fomos ao encontro do nosso desorientador técnico lá à serra, em S. Brás de Alportel.

Dia cinzentão, com rumores de chuva e para aquecer aviámos logo umas subidinhas, antes dos tão proclamados veredos.

Feita a primeira subida do dia

Como a mentiriologia nem sempre bate certo, lá nos aventurámos por esse trilhos fora com intuito de ir beber uma Stout a Querença.

Ainda nem tínhamos chegado à Fonte Filipe quando começou cair molho que deu logo para ensopar a roupa. Já com muita água no caminho, era impossível não ficar encharcado e cedo se começou a ver que os planos teriam de ser alterados.

O tal túnel do Alportel sob a EN2

Da Fonte Filipe fomos pela estrada em cimento, com passagem pelo Moinho Ti Casinha, até à nacional. Depois fomos aviar uma magana de uma subida sem fim, até atingirmos a entrada de Querença, lá no alto.

Paragem no café junto à igreja para a tal cervejinha. Devíamos ter feito como o casal de estrangeiros que chegaram também de bicicleta (eléctrica) a seguir a nós e aviado uma Macieira para aquecer a alma.

Magnífico trilho junto ao ribeiro

A chuva começou a cair mais forte, o corpo a arrefecer e o nosso mentor decidiu continuar a jornada que aquilo da molha era impossível de evitar e não se vislumbrava que fosse melhorar... Sigaaa!

Ia a malta muito descansada, que é como quem diz, muito encharcada quando passámos junto a uma casa com umas pessoas debaixo de um telheiro a pensarem "olhem estes três malucos feitos parvos debaixo da chuvada!", eh eh eh.

Aqui já tinha chovido uma boa caqueirada

Ora quem haveria de ser uma dessas pessoas senão o meu colega de trabalho Vitor Gomes! Lá parámos para cumprimentar o Sô Vitor que caiu na asneira de perguntar senão queríamos um medronho. Oh, ui, o Sérginho (o outro, não eu...) até lhe brilharam os olhos. Pronto lá tivemos de fazer a vontade ao Sô Vitor, aviámos uns cálices e fomos ao resto da jornada mais quentinhos, pelo menos por dentro, que aquilo era pomada da boa. Obrigado Vitor, que a malta não se calou o resto do caminho a agradecer a oferta que aqueceu a alma neste dia chuvoso.

Com esta chuva, apanho masé já o tócarro das 3 e 45

Abortámos a ida ao Cerro dos Negros e atalhámos até ao Almarjão, debaixo de mais uma bela caqueirada, para apanharmos o estradão (ou caminho dos porcos) até S. Brás de Alportel, sempre em bom andamento. Até parecia que íamos evitar uma molha...

Mais uns trilhos nos arredores, fomos lavar as bikes, quando no arranque... pneu de trás do Palma vazio... Não percebi aquela! O amigo Osvaldo lá enfiou uma espuma que deu para chegar ao carro e não perder muito tempo.

Sérginhe nadesanimes casubida tá quaise!

Como não estávamos suficientemente encharcados ainda caiu mais uma caqueirada enquanto carregámos as biclas no carro.

Foi complicado com esta chuvada, mas a malta divertiu-se na mesma e não desanimou. Acabámos o passeio já a ressacar muito aquele banhinho quente com óleo de amêndoas doces (receita do Peixoto) e piri-piri (receita do Osvaldinho), ah ah ah, gandas maluques!

Amigos, são estes momentos que a malta gosta de coleccionar e que nos fazem continuar a gostar do pudalanço.

Para a história ficam mais 33km, qu'isto hoje não deu para mais graças ao S. Pedro.

A chuva atrapalhou a reportagem fotográfica mas não podia faltar a reportagem da Balbina TV, claro. Vejam aqui

Mensagens populares