O NOSS COZIDO

Hoje é daqueles dias que não sei por onde começar a escrever.

Foi um dia de pudalanço (e não só) e tão cheio de momentos e coisas boas que pareço um daqueles putos fascinado com todas as atracções que há numa feira.

Partners in crime: Sérginho, Osvaldo e Nelson

Há coisas tão simples, que de tão simples se transformam em coisas enormes.

Por vezes perco o jeito e não o sei demonstrar, nem agradecer mas, acreditem, reconheço e sou sempre grato a quem me trata bem. Serei sempre. E essas pessoas, por muito que pareça que não, ficam sempre aqui guardadas em sítios especiais, pelo que são e pelo que fizeram por mim em determinados momentos. Momentos esses que parecem ser insignificantes mas quem os sente sabe que são de dimensão maior. Imensuráveis, até!

Quilómetros iniciais, a sair de Faro

A molha de domingo passado deu direito a uma valente carraspana (não, ainda não foi o bicho) e passei dois ou três dias bem atacado, de molho. Na sexta feira surgiu o desafio de dois amigos (os suspeitos do costume, Osvaldo e Sérginho) para uma voltinha de bike com... um cozido no final...

"Tou, é da assistência? Eh pá, de BMX não dá!"

Eh pá, e agora? Estes dois sacanas sabem que gosto de pudalar com eles... com cozido no final... irresistível. Moços dum raio!

Ligeiras afinações na BMX...

E o repórter de imagem da Balbina TV a registar

Mesmo com a admissão a funcionar mal e o filtro de partículas um bocado entupido não fui capaz de dizer não. Não se podia deixar a esposa e a sogra do amigo Osvaldo fazerem um convite destes, prepararem um pitéu daqueles e depois não aparecer, não é?

Nas entranhas da terra

Os fofinhos à espera... do Palma

Assim fiz das tripas coração, bem agasalhado, e meti-me com estes amigos a caminho da Manta Rota, onde iria terminar a etapa de hoje. Conseguimos mais um parceiro que alinhou no pudalanço, o amigo Nelson que deu origem a que o trio SOS se passasse a denominar NOSS. O NOSS passeio rumo ao cozido.

As salinas já depois de Tavira, rumó cozido

Mas como isto não pode ser assim directo e ptró fácil, fizemos um desvio para interior, para apanhar uns veredos para as bandas de Pechão, Moncarapacho e fomos apanhar a Ecovia já na Fuzeta até Tavira, onde parámos para uma Stout. 

O sogro Osvaldo

E o genro Nelson, no trilho em Cacela Velha

Já com a gasolina a ficar assim na reserva e o carburador pró entupido chegámos a Cacela com o ponteiro a bater quase nos 60Km. Isto ainda não está a carburar bem e apesar de ir sempre a expelir forte material orgânico ia já a clamar para chegar ao fim. Mas ainda houve tempo e fôlego para fazer um belo trilho de Cacela até à Manta Rota, junto à Ria Formosa, que é só mel, como diz o Sérginho.

O forte de Cacela Velha em cima e ao fundo a Ria

Sérginho a escapar-se por entre a vegetação

Com direito a duche e uma Stout logo para abrir o apetite, ficámos aptos a provar o belo do cozido da D. Hortense. Não há palavras para descrever... olhem vejam as fotos e babem-se!

Parque de autocaravanas de Manta Rota, sempre a abarrotar

Um agradecimento especial à Lucília, esposa do amigo Osvaldo que nos fez o convite, à D. Hortense que concebeu aquela obra prima da culinária, aos familiares do Osvaldo pela simpatia e companhia e, claro, ao Osvaldo, ao Sérginho e ao Nelson pela parceirada que são sempre nestas voltas que fazemos juntos.

Não há palavras para legendar estas imagens

Um abraço e um forte agradecimento ainda ao amigo Osvaldo que fez o favor de me presentear com três bonitas quadras de sua autoria, sobre mim e o meu Prega Saltos. Obrigado my friend, ah oui non, c'est bien!

Pormenor da cobertura da estação de Cacela

Pronta para o embarque

Sala de espera da estação de Cacela

Os versos que o amigo Osvaldo me dedicou

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