Era só para dizer que hoje fui pudalar, gostei muito da volta e estou com cãibras! Adeus e bom ano.
Naaa... pensavam que se escapavam, mas ainda vou escrever aqui umas parvoíces!
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A ponte é uma passagem... para os dois lados. |
Depois de ontem ter ido fazer o gosto à pernoca com a filhota, hoje foi dia de subir à serra. É, começa a ser um hábito. Depois do Natal, serra de Portalegre, depois do Ano Novo, São Brás de Alportel.
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Noras, muitas! Mas sogras nem as vimos. |
E que calorzinho estava quando lá cheguei, livra! Mas tinha combinado com um amigo com quem já não pudalava desde... 2022 e que me disse que tinha uns trilhos para me mostrar. Pois bem, vamos lá a isso!
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Nestes trilhos é sempre a abrir |
Cafézinho para aquecer e vá de ir desbravar mato. Se há coisa que não falta por aquelas bandas é umas valentes veredas, com um sobe e desce, claro.
A ideia era fazer uns trilhos do Abas da Geada, mas a começar do lado de São Brás e não a sair de Santa Catarina da Fonte do Bispo.
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Nem por sombras ia perder esta voltinha! |
Logo no início tivemos de cruzar uns cursos de água em que deu para molhar o pézinho, só para amolecer os calos e deixar a malta mais fresca (sim, que tava cá um calor...). Mas o que estava mesmo que nem mel eram os trilhos e singles por ali abaixo até às traseiras da cooperativa de Santa Catarina. Que coisa fantástica e a malta a curtir milhões.
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Aos anos que não via bugalhos. |
Fomos depois até mais a sul até cruzar a A22, com mais uns valentes percursos de encher de vontade de pudalar mesmo quem gosta é de sofá. Atravessámos laranjais (mas as maganas ainda não estão docinhas...) e mais estradões e veredos.
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Selfie mas a reclamar de qualquer coisa. |
Aqui e ali parece que nos perdemos, mas não... apenas andámos a testar o rigor e a fiabilidade do GPS... Isto para não falar da malta que lavra os terrenos e apaga os caminhos. Mas pronto, os coelhinhos, lebres e perdizes agradecem.
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Belos trilhos e bela manhã de pudalanço. |
Fomos lá para baixo... e depois, é claro, veio a factura para pagar, no regresso a São Brás, com uns topos em que já era preciso aplicar fortemente a perninha. Ainda houve um ameaço de se ir ao moinho do Bengado, mas não havia necessidade e ficámos pelo Desbarato.
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Quase a lembrar o meu Alentejo. |
Metemos pelo vale e pelo estradão até à vila, ainda assim sempre a necessitar de manter o pudalanço, que aquilo é coisa que dá sempre muito trabalho de pernas e apesar de não ter grandes subidas há que manter o ritmo.
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Ya, tá-se bem! Já marchava era uma bifaneca. |
Para recuperação acabámos a fazer alongamentos na Casa do Benfica... Alongamentos aos braços e aos maxilares, que a malta já se vinha a salivar por uma jola e uma bifana. Ai uma jola e uma bifana... isso era só para a entrada, claro.
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Aqui quase dava para molhar o pezinho. |
Adorei o percurso, apesar de no final já vir em modo económico. Foi uma bela manhã de sol, fresquinha, mas que fica para a história.
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Alongamentos e recuperação... na casa do Glorioso! |
Resumo da volta: 53km, 700 e tal de acumulado, média de... 4 médias, queria dizer, 3 bifanas e 2 cafés, eh eh eh. Ah... e as minhas cãibras, claro.