Olá cambada de pudaleiros e não pudaleiros! Já pensavam que eu tinha deixado de vos moer a caganita, não?! Ou se calhar nem deram pela minha falta no fim de semana passado, é o mais certo!
Pois não pudalei! É verdade, nem sempre se consegue.
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Parecemos os mineiros de Aljustrel à boca da mina |
Hoje quando o despertador tocou até me arrepiei... só de pensar no grizol que estava lá fora! Mas um homem é um homem e um bicho é um bicho, porra! Toca a sair da cama, equipar e ir pudalar, faxavôr!
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Vão logo todos para a frente... depois cansam-se! |
Quando cheguei ao ponto de encontro... ninguém... bolas sou sempre o primeiro, pensei. Mas não, já estava lá o mestre Cesário, só que mais a baixo, a apanhar uma nesga de sol. Ah pois, que o mestre não se perde e são muitos anos a virar pedras por esses trilhos.
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Belo trilho este, no meio do arvoredo |
Atão e onde é que a malta vai? Nunca sabe, vai fazendo a volta à medida que vamos progredindo no terreno. A única coisa que sabíamos é que tínhamos de dar ao pudal a ver se aquecíamos.
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Lá vai o Camacho... sempre desnorteado! |
Metemos mexa na coisa e fomos pelo Passeio Ribeirinho até à Biogal e depois pelo estradão da lixeira (arre que aquilo ainda cheira a queimado...) antes de entrarmos no meio do pinhal que nos levaria até à EN125, onde atravessámos para o lado de São João da Venda.
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Arte rupestre... daqui a uns milhares de anos! |
Mal atravessámos e já o Camacho tinha plantado mais uma figueirita... Isto é o cúmulo da ingratidão! Como é que um gajo que planta tanta figueira está sempre a ser tramado pela própria natureza?! De vez em quando há uma pedra ou uma parede que se lembra de vir mijar ao meio do trilho e, pumbas, tramam o nosso amigo! Mas felizmente nada de especial. Parece que a parede ficou pior, ah ah ah.7
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Esta magana quer é aventuras! |
Entretanto a coisa aqueceu ao ponto de eu ter de tirar a burca para arejar a fúcia e as orelhas, que já vinham a escaldar.
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Fiquem aí que eu voumimbora! |
Diambolámos pelos arredores do Estádio do Algarve e fomos ver como paravam as modas para os lados do antigo matadouro, até ao Areeiro. Já a malta tinha passado a zona dos Quartos (não, não é para dormir, é mesmo o nome do sítio) quando o nosso mestre vira para os lados da Franqueada. Mau (pensei e mordi logo a língua...) querem ver que, antes de arrancarmos pronunciei as palavras "Cerro da Cabeça de Câmara" e ele não pode ouvir nada que fica logo com ideias?
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Jogo de sombras |
Mas pronto, olha, se tivesse de ser, seria. Mas não, andámos lá perto, apenas. Nessa zona ainda encontrámos os Escalfa Bikes... Têm de mudar o nome à equipa que aquilo com biclas a pilhas não há quem as consiga escalfar...
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Pudalamos bem... mas é lá para trás das moitas! |
Passámos pelas bandas de Almancil, São Lourenço até ao monte do sal. Fizemos os estradão já com o ventinho de frente a chatear, mas nós também não queremos cá ajudas, chiça!
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Já cheirava a almocinho |
O recover foi à base de cervejinha preta no SPA do Pontense, antes de rumarmos a casa, assim só para abrir o apetite para o almocinho.
Olha se eu não saio da cama e perdia esta bela voltinha com estes amigos? Hum?