E se a malta não vai por causa da chuva e se arrepende? E se vamos e nos arrependemos de ter ido?
É assim a vida dos pedaleiros quando acordam cedo num domingo chuvoso. Logo às 8 da matina e andamos com a cabeça à roda com dilemas.
Mas já diz o ditado que vale mais arrependermo-nos de ter ido do que ficar. Só dessa forma saberemos se valeu a pena ou não.
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Mesmo a chover não faltámos à aula |
Tinha assim a volta de hoje meio apalavrada com o meu chefe de fila Osvaldinhe, apesar de ter falado entretanto com outra malta. O Pêxote disse logo há dias que não podia alinhar porque ia gastar uns watts lá para as bandas de Monchique, não vá a bateria da bike ganhar ferrugem com esta humidade toda.
Após algum ronhe ronhe lá arrancámos, eu e o Osvaldinhe, claro, para mais uma jornada de pudalanço, numa de ver o que dava, conforme as condições do tempo.
Eta pá, mas que voltinha danada esta! Os terrenos estavam pesados, com muita poça de água e alguma lama, mas conseguimos ainda assim apanhar um pouco de tudo. Chuva, vento, lama e até sol, vejam só.
Mas é isto meus amigos, o sair do conforto da caminha, equipar e ir por aí fora molhar os pés nas ervas, o cagueiro e as ventas com a água que salta das rodas, que é a essência da coisa.
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Osvaldinhe pronto a atacar o single track |
As gincanas por entre as poças nos caminhos e as subidas em que parece que alguém lá foi derramar Tulicreme (só alguns sabem o que é, eh eh eh), só para as rodas irem ali a escorregar por todólado, o acautelar a escorregadela por entre as pedras molhadas e cheias de verdete. É isso que só quem sai para a aventura consegue entender e apreciar.
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Liga a câmara pá! |
Fomos até às bandas de Moncarapacho e para aquecer aviámos logo umas subiditas na zona da Torre Natal. Quando demos por nós estávamos nas traseiras da área de serviço de Olhão e fizemos toda a paralela junto à A22 até ao Pereiro.
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Com chuva houve poucas fotos |
Foi aí que a porca começou a torcer o rabo, com vento forte de frente, uma bela de uma chuvada, só para arrefecer a junta da cabeça, e lama com fartura, com direito a abortar o percurso e seguir outra alternativa, só para não agarrar aquele barro vermelho e ficar com rodas de mota de cross.
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Balbina TV em gravações |
Chegámos todos porcos e badalhocos, claro, mas muito felizes por mais um belo pudalanço, numa voltinha sob o lema (e a lama) da chuva!
Continuem a pudalari!
