DIA DO PAI COM ALGUNS PAIS

Quando a malta se levanta de manhã a única coisa certa é que queremos pudalar. Ao certo não sabemos para onde nem por onde, muitas vezes.

Lá levei a malta a conhecer o célebre túnel das canas

Bela manhã para a prática do pudalanço

Chega-se ao ponto de encontro e logo se vê e muitas vezes lá para o meio da volta a coisa muda de figura, por este ou aquele motivo.

Três cromos dos mais difíceis de encontrar
Foto: Andriy Kuzmenko

O amigo Andriy diz que adorou este trilho

Ontem aparecemos cinco maganos com vontade de dar ao pedal, o líder espiritual não pode estar presente e logo se colocou a grande questão sobre o rumo a tomar.

Local de paragem obrigatória para hidratação
Foto: Ruben Martins

Quase, quase a estatelar-se...

Alguém mandou o bitaite de irmos à Fuzeta e, como não me agrada ir e vir pelo mesmo caminho, sugeri que fôssemos um pouco mais por cima e regressávamos junto à ria, pela Ecovia.

O Andriy a tomar a dianteira

Jorinho não impliques com o Camacho, ai ai.

Pareceu bem à generalidade e lá fomos. Pelo caminho ainda catrapiscámos um amigo da velha guarda, o Manhita, que só alinhou connosco meia dúzia de quilómetros. Mas fiquei contente de o encontrar nestas andanças pudalísticas.

Camacho a pedalar sem mãos no guiador? Ui...
Foto: Andriy Kuzmenko

Deixa-me lá olhar para o retrovisor

Com a manhã já a cheirar a Primavera, metemos os azimutes em direcção a Moncarapacho, num ritmo sem grandes pressas por uns trilhos bem agradáveis que o pessoal apreciou.

Lá tive de os deixar passar para frente...

A canalha com vista para ria
Foto: senhora simpática que caminhava por ali

Descemos até à Fuzeta, pela Maragota e fizemos uma paragem técnica para abastecimento e uma visita de cortesia ao amigo Fernando no seu Porto de Abrigo.

Passadiços concorridos com um grupo de nuestros hermanos
Foto: Andriy Kuzmenko

Sempre na linha este rapaz... nunca mais fazem a ponte...
Foto: Andriy Kuzmenko

Jólinha aviada e iniciámos o percurso de regresso, à beira da Ria Formosa. Meti logo na Fuzeta por um veredo em que ainda se pudala um pouco por dentro da ria, com a maré baixa e consta-se, repito, consta-se, que houve alguém que conseguiu plantar lá uma figueirita.

Um postal das salinas de Olhão

Magnífico cenário

Eu não vi nada, que vim para a frente. Mas o suspeito é o mesmo do costume. Numa zona com água salgada não sei a figueira dará figos.

Oh pra ela ali a descansar enquanto o dono faz um xixi

Mais um postalito deste espelho de água

Bom ver que junto ao parque de campismo dos bancários, em Olhão, já está construída mais uma parte da Ecovia, pese embora se tenha de atravessar ainda a linha férrea, quase no final.

Que bom pudalar por aqui

E lá vão eles veredo afora

Lá mostrei uns caminhos novos ao pessoal. Não posso ser sempre só eu a aprender, né?
Foram 52km softzinhos para descontrair no dia do pai e abrir o apetite ao almoço domingueiro.

Já cheirava a almocinho, ninguém os agarra!

As cegonhas e os silos

Continuem a pudalari!

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