TAREIA PÓS PÁSCOA

Nada como regressar ao pudalanço e ter o cuidado do meu amigo Coelho (não é o da Páscoa, claro) ao preparar uma volta "softzinha" mesmo para testar a minha pujança ao nível da coluna e para expelir as toxinas do antibiótico, do borrego e doces da Páscoa.

Passagem do pelotão, sempre na bisga!

Pois, quando ando um nadica mais em forma lá aparece um achaque que me leva ao estaleiro e me faz parar. Desde o dia das eleições que não pudalava, mas ontem teve de ser.

A malta da dianteira

O Sô Zé sempre em altas.

Estava a precisar ver o estado desta carcaça e nada melhor que ir mesmo para o terreno experimentar. À hora do costume, no sítio do costume, lá estávamos nós preparados para mais um pudalanço, à segunda-feira à noite.

Fazem isto tudo ao contrário, dizia o Mancha.

O camisola por pontos... descosidos!

Sim, à noite! Ainda ontem alguém me dizia que sou é "doente" por ir meter-me aos caminhos, ainda por cima de noite. Doente fico eu se não for! E mais, gosto de pudalar à noite. É uma sensação de evasão enorme e ainda por cima tem a vantagem de não ver as subidas.

A equipa das trifásicas!

Não as vejo mas sinto-as, nas pernocas e na lombeira. E ontem, tal como dizia o amigo Mancha, o Coelho fez tudo ao contrário! Eu também estou sempre a dizer que aquilo se faz melhor ao contrário, a descer, mas não vale a pena, não nos entendem...

Os duros do pelotão!

Aviámos umas quantas e apenas repetimos uma, a descer, mas só porque houve uma maltinha que resolveu distanciar-se e perder-se. Lá tivemos de ir por outro percurso ao encontro dos meninos. Só falta perceberem que, se é um grupo, deve ser um grupo até ao final. Mas pronto, há sempre uns campeanitos que gostam de mostrar o que "valem".

Prepara-se a estratégia para encontrar os desaparecidos!

De resto foi uma volta agradável, com um sabor agri-doce para o meu lado, um misto de sofrimento e prazer mas que me soube muito bem. As costas não se queixaram (muito) e acho que consegui deitar fora uma boa parte da carraspana. Já as pernas vinham mais queixosas, mas também não é nada que não costume acontecer e que com o tempo não se minimize.
Obrigado à malta que teve a pachorra de ir esperando por mim para completar estes 37Km, no primeiro de Abril.

Continuem a pudalari!

Strava > https://strava.app.link/6lGGTff4rIb

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