Domingo foi dia de pudalanço noutros horizontes.
Aproveitar uns dias no Alentejo para fazer o gosto ao pedal no sopé da Serra de São Mamede.
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A pose dos atletas pá posteridade. |
Lancei o desafio ao meu sobrinho Tiago e fomos ver como estavam os trilhos a sul de Portalegre, apesar de se vislumbrar forte calorina para este dia.
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Ainda na zona de aquecimento, com algum fresquinho! |
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Chegada ao Monte da Vinha |
Saímos cedo, se calhar não tão cedo dado que nesta altura do ano a coisa começa a aquecer mais depressa, mas ainda assim metemos rodas ao caminho.
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Monte da Vinha: outrora grande propriedade agrícola |
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A menina também quis ficar na foto. Vaidosa! |
A ideia era rolar um pouco, sem grandes subidas e por isso fomos para baixo. Para baixo é como quem diz... Apesar de ser em sentido contrário à serra, o percurso é sempre a meter pudal e não há ordem para descansar, isto sem contar com as porteiras que tivemos de saltar.
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Travessia das arcadas. |
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Uma selfie, pois então! |
Saltar sim, porque graças aos anormais que não sabem respeitar o que encontram no caminho e respeitar os outros, muitos proprietários tiveram de bloquear a passagem a quem atravessa as propriedades. Resultado: porteiras fechadas a cadeado!
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Tchiii, belo sortido de bifes! |
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Chegada à Herdade do Almarjão |
Saímos da Ribeira de Seda e, só para aquecer fizemos uma azinhaga nas Carvalhinhas antes de subir um pouco até ao Atalaião para depois descer até à Penha e apanhar o estradão para ao Monte da Vinha (Barragem do Zé dos Cães).
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O monte do Almarjão |
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Barragem do Almarjão. Belo espelho de água. |
Paragem junto à charca para umas fotos e seguir caminho até ao Monte do Almarjão. Já com uns bons quilómetros nas pernas, fizemos uma paragem técnica no restaurante da estação de Portalegre, onde aviámos umas colas fresquinhas para repor energia para o resto do percurso. Sim, umas colas, que o álcool com o calor podia fazer mal à moleirinha e somos rapazes ajuizados.
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O Tiago a pensar: "já dava um mergulho!"... E eu também. |
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Não houve mergulho mas houve cola fresquinha! |
Com o solinho a começar a picar e a temperatura a fazer-se sentir assim para o lado do quentinho pedalámos, saltando uma porteira aqui e outra ali (para não dizer que lhe perdemos o conto), até às Coutadas, onde atravessámos a estrada da estação para irmos apanhar o estradão que vai da zona industrial até à Urra.
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Os dois estarolas já com umas porteiras ultrapassadas |
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É páqui, porra! |
Já com 40km nas pernas tivemos de aviar a subidinha de terra batida da Urra até à Cruz das Mós. Estava calor sim, mas estava feito. Foi depois rolar por alcatrão até casa.
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Monte alentejano no meio do restolho |
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Ainda faltava caminho. Sigaa!! |
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Portalegre ao fundo, na encosta da serra. |
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Quase, quase no final, com São Mamede no horizonte. |
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Também queriam, não? Estudassem! |
A recuperação dos 52km foi feita à base de uma bela sardinhada e um branquinho fresquinho.
Continuem a pudalari!