QUARTA QUENTINHA

Estava assim um calor esbraseante na quarta-feira, mas mesmo assim não deixámos de cumprir o ritual da nossa religião.


De acordo com as nossas crenças fomos mais uma vez partir mato e celebrar a nossa saga. Ainda o sol se fazia sentir bem na pele quando arrancámos para mais uma epopeia nocturna, pelas vias sacras aqui das redondezas.

Esta teve a particularidade de se fazerem notar duas presenças não habituais. Quer dizer uma delas é um habitué mas tem andado arredado e voltou agora a pudalar de novo connosco, o nosso amigo Manuel "Patrulha", teve assim a benção do regresso.


A outra presença, apesar de me acompanhar em muitas lides ciclistícas, veio pela primeira vez experimentar os sabores da saga, o meu amigo Pêxote. Lá recebeu o sacramento do batismo sagueiro.

Foram então brindados com uma bela voltinha orientada pelo nosso guiador pudaleiro, com uns simpáticos 40Km e uns belos estradões e alguns veredos ali para as bandas de Pechão, até quase Moncarapacho. Regressámos via Alecrineira e Quinta dos Poetas.

Com o cair da noite a coisa foi refrescando um pouco e esteve uma noite bastante agradável para a prática da modalidade e para abrir o apetite para mais uma saga com o selo de qualidade da Taberna Modesto.

Se a voltinha soube a mel, a feijoada de chocos sobe a pato. Estava fantástica tanto em sabor, como em quantidade. No entanto houve quem transpirasse bastante durante o repasto e apresentasse um ar avermelhado... Estaria quente o raio do pitéu?! Ah gandas maganos que carregaram forte o prato do moço com piri-piri, eh eh eh.

Continuem a pudalari!

Strava > https://strava.app.link/4fbifqm9QTb

Fotos: Sérgio Palma e João Belo

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