SAGA DO VLADIMIRO
Desta vez a saga teve início e final num local diferente do habitual. Em vez de sairmos da nossa base programou-se a coisa para sair de casa do amigo Vladimiro, com chegada lá também. Isto porque o amigo fez anos e quis presentear a malta com uma saga na casa dele.
A ideia era fazer-se a voltinha, tomar-se lá um duche, vestir uma roupinha cheirosa e, quiçá, dar um mergulhito na piscina. Alguns fizeram isso, mas o mergulhito não aconteceu. As temperaturas mais baixas ao final do dia e à noite der lugar a uma alteração de planos.
Eu já tinha tudo dentro do carro, só faltava carregar a bike, quando me liga o Tendeiro a sugerir que fôssemos a pudalar até lá e, claro, no regresso a casa. Ora não dando para mergulhos embarquei nesta ideia e juntamente com o Camacho e o João Belo, fizemos o aquecimento para o passeio até casa do aniversariante. O Cegasa foi de carro por causa de carregar a viola para a animação musical. Chegámos lá já capazes de jantar.
O resto da malta foi chegando e, para não complicar o início do jantar resolveu-se fazer uma volta mais curta, só para abrir o apetite e fazer o gosto às pernas. Ainda não foi desta que os levei a conhecer uns trilhos bem fixes lá para aquelas bandas. Um dia destes vamos lá!
Lá pelo meio do percurso ainda houve direito a um furo para o lado do Camacho (quem mais?!) e com a demora na reparação ainda se encurtou mais a volta. A noite estava fresquita e nem chegámos a aquecer verdadeiramente.
Já uns tomavam banho e outros tiravam o pó da garganta com uma jolinha fresquinha quando o Cegasa liga a dizer que se tinha desencontrado do pelotão e já não sabia onde estava. Lá peguei na ginga e fui resgatar o homem senão focávamos sem animação musical no final da jantarana, mais o cacete. Vá lá que o encontrei rapidinho, ele é que não sabia o caminho para a casa do nosso amigo.
Escusado será dizer, mas eu digo e reforço, que fomos muito bem recebidos e o pitéu estava uma delícia. Temos de deixar aqui um enorme agradecimento ao Vladimiro, à esposa e a quem mais ajudou a preparar tudo. Um bem haja a todos!
Depois dos parabéns e do bolinho, claro, estava na hora de regressar a casa. Houve quem se cortasse e não alinhasse no pudalanço até casa, mas eu e o amigo João Belo metemos mão à obra, que é como quem diz, metemos os pés aos pudais e vá de meter mexa a ver se aquecíamos. A meio caminho já tínhamos queimado a fatia de bolo e uns camaranitos da costa.
Há dias diferentes e este foi um deles. Parabéns ao amigo Vladimiro, que conte muitos, que nos convide e possamos estar presentes com saúde, boa disposição e alguma vontade de comer e beber.
