FUROS E CAVALARIA

A cavalaria arrancou à bruta, num galope infernal!
Iam brutos os pudaleiros cavalgantes, rumo aos moinhos de Vale Formoso. A galope, a galope, a galope, à cargaaaaaaa!!!
Foi mais uma quarta-feira na estouraria com os suspeitos do costume e mais uma volta de aquecimento para mais uma afamada saga.
Inicialmente previa-se fazer um percurso mais rolante e mais para Sotavento mas também tinha mais uns quilómetros e para não chegar muito tarde, optou-se por outra solução mais breve.
Só que as pressas normalmente dão em vagar e, mal arrancámos, já havia uma roda vazia. Reposta a pressão do pneu lá se seguiu viagem e logo de faca nos dentes para recuperar o tempo perdido.
Estradão das Gambelas sempre a abrir até quase a Almancil em que tivemos de atravessar uma lavrada. Se soubesse tinha levado uma grade de discos... Por causa de outra suposta lavrada acabou por se partir o grupo em dois e a mim calhou-me andar a catar cardos e espinhos. Vá lá que não furei no meio daquele matagal.
Não furei eu mas furou o Cousin e mais uma paragem forçada em Almancil. Umas espumas e uns CO2 depois lá fomos até Vale Formoso ver dos moinhos. Já quase lá em cima tivemos de repetir a dose visto que o pneu voltou a murchar. A equipa de assistência desta vez foi mais eficaz.
Mas com o suposto atraso após estas paragens, passaram pelo moinhos com tamanha bisga que nem apreciaram a beleza dos mesmos, ali ao cair da noite, com aquele azul do céu a passar para negro. Desceu-se até à ribeira e ao antigo matadouro.
Depois, ah canita, aquilo é que foi aviar mecha em direcção ao Esteval, pela estação, atravessar a EN125 e vá de zunir de novo pelo estradão das Gambelas, Biogal, Pontes de Marchil e Faro... Fuuuu!!! A maioria só já os voltei a ver na saga. Os que foram, obviamente.
Para trás e mesmo assim em bom ritmo só ficaram os bons, ah ah ah! E prontes, fiquei sem saber quem ganhou a corrida das pilas.

Continuem a pudalari!


Fotos: Sérgio Palma e João Belo

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