CANSADO DAS PERNAS

Há certos dias de manhã, em que à tarde não se pode sair à noite!
Cum camano! Saí do trabalho com a mona toda lixada e mesmo a precisar de ouvir aquele sonzinho dos cleats dos sapatos a encaixar nos pudais e dos pneus a trilhar as areias do caminho, por aí no escuro da noite, com o fresquinho a deliciar a fucinheira.
Fresquinho é simpatia, pois estava um gelo do camandro, especialmente em certas zonas. Até se aquecer, vai lá vai, que a coisa estava geladérrima.
Depois lá se aqueceu mas as pernas, por qualquer motivo, não correspondiam, não estavam pelos ajustes e foi, do princípio ao fim uma luta manhosa para conseguir acompanhar a malta.
Mas que foi uma bela de uma volta muito bem escolhida pelo amigo Serjão, isso foi! Andámos a fazer umas belas de umas curvas nuns belos veredos, teve estradão e até um cheirinho das saudosas 24 horas, ali junto do Estádio Algarve.
Lá para o final consegui encontrar um pouco do meu ritmo para chegar até casa e ao belo do duchinho quentinho, antes de mais uma afamada saga.

Continuem a pudalari!

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