Podia-me dar para pior, lá isso podia! Gosto mais de me meter nestas aventuras acompanhado, mas não se apresentaram candidatos e fui mesmo sozinho com a minha humilde bina.
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Hoje partimos as amarras! |
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Quilómetros iniciais, com algum friozinho. |
Aproveitar que hoje não chovia para fazer uma voltinha XL, com um trilho que saquei do Wikiloc há uns tempos e que já tinha feito, mas sem GPS e aconteceu que, em algumas zonas, me perdi e tive de inventar.
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Uma volta para reflectir! |
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O caminho faz-se caminhando. |
Também deu para perceber que há uma zona, logo a seguir à área de serviço de Olhão, em que o trilho já não dá para passar sem ter se transpor um portão fechado a cadeado. Por isso há que procurar alternativas, numa próxima vez.
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Cerro de São Miguel no horizonte. |
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Trilho on the rocks |
A ideia, à partida, era ir até ao Pego do Inferno e regressar pela Ecovia. O autor do percurso que saquei regressou de Tavira pela EN 125, mas é mais seguro junto à costa.
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Vistas para lá da A22 |
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Aqui ou na praia, dá sempre de vaia! |
E lá fui progredindo sem grandes pressas mas tal como palpitava, havia terrenos que nesta altura do ano, devido à chuva, não estão em condições para a cultura do ciclismo, com muita zona onde a lama se cola aos pneus. Mas lá se foi fazendo!
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Dique destruído |
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Paragem ao solinho para repor energias |
Num dos locais onde me tinha perdido da outra vez, descobri agora que falhei um veredo fantástico, lá no final da subida que se faz desde a A22 até à estrada que vem de Santa Catarina da Fonte do Bispo para Tavira.
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Pego do Amor |
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Ribeira da Cascata do Pomarinho |
Já perto do Pego do Inferno meti por outro trilho que já conhecia de outras passagens pela zona, até chegar perto da cascata. A ribeira já leva água mas o Pego está uma vergonha, cheio de canas. Pena que ninguém revitalize aquela zona, como já teve em tempos, antes do incêndio que destruiu os passadiços que outrora ali existiam.
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Uma selfie de nós os dois |
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Não parece, mas é o Pego do Inferno... |
Tentei depois atravessar a Ribeira da Asseca para o lado de Tavira, mas não deu, está com uma boa quantidade água e não me apeteceu molhar com o fresquinho que se faz sentir nesta época do ano.
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Pelo meio do ervaçal molhado |
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Atã haviam de ser vazias, porra! |
Já a bater as duas da tarde cheguei a Tavira e sem procurar muito encontrei um local para trincar qualquer coisa. Parei no
Bella Blue Café onde fui gentilmente atendido e aviei uma empada, muito boa, uma bifana e uma Sout.
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Pontão da Asseca |
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Esta estrada tem o seu quê de místico! |
Repostas as energias fui ao encontro do trilho da Ecovia, aproveitando o ventinho de leste que sempre ajudou no regresso a casa.
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As entradas |
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A chamada meia dose |
Esqueci-me de abastecer água quando parei para comer e tive de o fazer na Fuzeta. Quando regressei ao caminho apanhei dois companheiros, o Hugo, de gravel e o Gonçalo, de BTT e acabámos por fazer o resto do caminho, até Faro, juntos.
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A primeira bicicleta de Tavira |
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Paragem na Pousada de Tavira para uma foto. |
Também eles em dia de forte pudalanço, tinham saído de Loulé de comboio e foram até Vila Real de Santo António, de onde vinham a pudalar até... Loulé. Valentes! Obrigado pela companhia.
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Reflexos sobre a Ria Formosa |
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Outra forma de usufruir dos trilhos |
Um dia destes sai essa voltinha também, pois já fiz de Faro a Vila Real. Hoje foi mais uma bela jornada de pudalanço, sozinho, a aturar-me a mim próprio. Está feito mais um longão, de 88km.