SAGA DÁREIA

Cumpriu-se outra vez a tradição de um pudalanço ao final do dia com os suspeitos do costume.
Apesar do cansaço laboral de mais um dia de labuta sabe e faz sempre bem ir arejar a mona com os amigos. Há quem vá para o café emborcar minis e há quem vá dar aos cranques pelo meio do mato.
Bebe-se água em vez de cerveja, comem-se barritas ou bananas em vez de tramoços ou mindoíns. Mas atenção, também gosto de umas jolas e de uns tramoços, que fique claro. Mas prefiro abusar da bike!
Como não havia assim mais nada para fazer fomos afagar as areias ali para o Ludo. Afinal também é preciso treinar o equilíbrio, o foco e a força das pernas.
Areia é coisa que não falta nesta zona e é preciso muita concentração pois em menos de nada está o artista estatelado no tapete. Ah é areia, é macio. É areia, mas não é a praia e ninguém gosta de cair, oh pá!
Ainda são visíveis por ali os efeitos devastadores do último incêndio mas há sempre um recanto por descobrir, um segmento onde nunca passei. Desta vez não foi excepção e lá descobri mais uns recantos que para mim foram novidade.
Andámos uma boa parte do percurso metidos nas brenhas do Ludo, uns locais com mais areia, outros com estradão e cascalho (ou será mais chique dizer gravel??) outras zonas que fazem lembrar a savana, com o pôr do sol no horizonte.
Para finalizar viemos sair no Vale das Almas e acabámos nos trilhos em redor do aeroporto para um valente esticanço de pernas, em alta velocidade, aproveitando sempre que possível, o vento a favor.
Mais um pudalanço para a contabilidade, mais uns momentos na galhofa com os amigos e sempre deu para descarregar a stressalhada e até aliviar a dor de pescoço que me anda a moer nos últimos dias. Se calhar isto precisa é de andamento, tá visto!
Boa sorte à malta que vai ao Alvalade-Porto Côvo. Pelo menos têm treinado na areia!

Continuem a pudalari!

Fotos: ©João Belo e ©Sérgio Palma

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