FOMOS A QUARTEIRA VIA GUILHIM

Mais um fim de semana à porta a pedir um pudalanço. Ninguém se pronunciou e lá fui à cata de companhia nos agora usuais grupos de WhatsApp, que dão para tudo.
Apenas o amigo Johnny Belo se manifestou positivamente ao desafio. A malta agora é mais é praia e neste fim de semana em específico foi mais motos, com a concentração a decorrer.
Pois eu concentrei-me com este mecinhe que é já uma lendia viva do pudalanço e tem mais quilómetros rodados num mês que eu em meio ano. É sempre um prazer poder pudalar com este amigo, embora tenha de ir sempre de olho nele, senão não há pernas que o acompanhem, eh eh eh. Fomos poucos mas bons, de uma casta de 1969 que já não se fabrica.
Estávamos indecisos para onde apontar azimutes, mas acabámos por perceber que apontámos para o sítio certo, pois no regresso apanhámos o vento a favor. Vá lá desta vez!
Acabámos por escolher o percurso maior, claro, não íamos escolher o mais pequeno. Somos lá mecinhes para isso não? Resolvemos ir a Quarteira beber uma jolinha e regressar. Sim, mas calma, não fomos logo directos. Só para apimentar a coisa fizemos um ligeiro desvio por Santa Bárbara de Nexe, mas antes subimos o single do Guilhim.
Já a malta encarava a subida do empedrado quando surgiu um amigo para se juntar à caravana. Um amigo de quatro patas (vulgo cão) que em vez de se atirar à canela do ciclista resolveu fazer um jogging matinal aí de uns dois quilómetros connosco. Boa malha Bobby!
Andámos aos esses por Santa Bárbara, fizemos uns veredos típicos ali da zona e fomos até Vale Formoso, com passagem a seguir pelo Cerro do Galo. Mais umas veredas em Almancil e como já estávamos com saudades de saltar uma vedação, lá apareceu mais uma nova para fazermos o gosto à perninha, pois então.
Nas Pereiras tivemos de atalhar, pois com a construção da nova estrada, parte do trilho desapareceu e aldrabámos ali o inicialmente previsto para chegar até ao Trafal. Nessa zona mais uma adaptação pois não se consegue passar na Praia do Forte Novo em Quarteira, vindos da Praia de Almargem pelos pinheiros.
Paragem em Quarteira para aconchegar o estômago e repor líquidos e retornámos pelo mesmo caminho até à Fonte Santa. Aviámos a subida de Vale do Lobo, seguimos por dentro do empreendimento para fazermos o trilho junto ao muro até às Dunas Douradas.
Do Vale do Garrão até à estrada da Praia de Faro fizemos os passadiços, um tanto ou quanto povoados, onde aparece de tudo. Desta vez até uma scooter eléctrica transitava por ali, sem esquecer as belas das trotinetes... Modernices!
Depois de contornar o aeroporto e do single do Ramalhete, um trilho que nunca desilude, fomos quase forçados (não é que tivéssemos grande vontade...) a parar no Pontense para reposição de líquidos e uns tramoçozitos como aperitivo para o almoço, quando ainda muita malta desesperava no trânsito para entrar em Faro, devido ao desfile dos motards! Só por isso bebemos duas jolas cada um, pumbas!
Prontes, foi assim uma bela voltinha, em excelente companhia e, coincidência das coincidências, como somos dois rapazitos de 1969, a volta teve, segundo o meu Garmin, 69,69km. Fica o registo!

Continuem a pudalari!

Fotos > Sérgio Palma e João Belo

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