VOLTA DOS 56

Se esta quarta-feira não houve pudalanço? Pois claro que houve! E eu até alinhei, para não variar muito. Mas nem sempre há tempo e disposição para escrever aqui umas parvoíces. A vida tem outras implicâncias que têm outra prioridade.

Antes de ir dormir e antes da volta domingueira ainda vou aqui botar prosa, só para que conste. Até porque esta foi a primeira voltinha já com os 56 anitos, ali a estrear. Pois é, parece que ainda ontem estávamos em Julho de 1969 e já esta carcaça bate umas valentes primaveras.
Pois lá fomos pudalar. Ainda apareceram 17 manos incluindo um convidado especial , vindo lá de chima do norte, de Bila Real. O cunhado quis mostrar como se pudala aqui no Algarve e pediu forte andamento para se vingar das voltas que o rapaz lhe afinfa lá pelas bandas do Alvão.
Andámos aí pelos trilhos a levantar forte poeirada, mais o camano, que aquilo em certas zonas não se via um boi à frente com tanto pó no ar. Vá lá que os trilhos alinhavados entre o Patrulha e o Serjão foram bastante agradáveis e fizemos uns caminhos onde já não passava há muito tempo, ali para as bandas de Almancil e Cerro do Galo.
Subimos depois até quase aos moinhos de Vale Formoso e depois fizemos uns singles ali na zona do Sítio dos Quartos antes de Areeiro. Já com a malta a contar o tempo para a afamada saga pós volta, chegámos à zona do antigo matadouro e vá de meterem mexa até São João da Venda.
Vá lá que ali ainda se juntou a malta para uma foto junto à linha do caminho de ferro, vá-se lá saber porquê e depois foi sempre em contra relógio pelo estradão das Gambelas até Faro. Ainda consegui ver dois ou três pelo Parque Ribeirinho, mas quando cheguei a Faro muitos já deviam estar de duche tomado.
Eu como estava sem pressa, vim nas calmexes e o duche de água fria soube a ginjas, antes de um jantarinho ligeiro.

Continuem a pudalari!

Fotos: Sérgio Palma e João Belo

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