SAGA DO FENO

Depois das noites de santos populares ontem foi noite de santo pudalanço papular.
Não fomos saltar a fogueira mas fomos saltitar por esses trilhos fora, aproveitando que a temperatura queimante dos últimos dias estava mais baixa.
Apesar de estar quentinho ainda, à hora de partida, lá nos fomos fazer aos caminhos que teriam de ser mais rolantes e softs por força da lesão do joelho do chefe Coelho. Me engana que eu gosto! Qual soft qual carapuça. Engana-nos sempre com esta desculpa o malandreco.
Tem é de me dar a receita da pomada que mete no joelho, para eu aplicar no corpo todo a ver se tenho mais pudalada que ele lesionado, mais o cacete!
A volta decorria com um belo andamento e a malta já suplicava por uma bebida fresquinha, quando o Cegasa sugere que se passasse no terreno dele, onde tinha umas jolinhas frescas lá no frigorífico. Lá fizemos a vontade ao homem, pois claro, não queremos cá fazer desfeitas a ninguém e amigo é amigo.
À custa deste (importantíssimo) desvio lá fomos fazer uns trilhos que não estavam no programa das festas, mas que agradaram a todos. É sempre bom variar!
Andámos sempre em redor de Pechão e numa tentativa de fazer um trilho antigo até ao Acampamento Azul demos com o mesmo fechado tivemos de fazer um ligeiro desvio, mas ainda assim por um trilho muito fixe.
Logo de imediato e apesar dos avisos do Vladimiro (regedor lá da zona), o chefe meteu por uma das veredas de Pechão e aquilo é que foi gadanhar pasto e cardos por ali fora. Quais gadanheiras do grémio a fazer fardos de palha, chegámos até ao alto da igreja todos cheiros de sarugas e carrapatos.
Já a pensar no regresso paragem técnica na casa do Vladimiro que nos ofereceu também uma irrecusável jola fresquinha, ali à beira da piscina... Quase que saiu um mergulho para refrescar por fora, mas depois ia sujar a água da piscina com a poseira e as sarugas dos fenos.
Dali seria logo directos a casa, só que não. Ainda havia muito feno para gadanhar e o Serjão resolve meter pelo trilho até às traseiras da universidade. Vá mais uma sessão de gadanhanço pelo meio do pasto esfoliante. Algumas queixas sobre o trilho, que estaria cheio de ervas, levando alguns protestantes a atalharam por outro local.
Ervas? Nem uma... tudo sequinho, só pasto! E mais, com a vantagem de não haver lama naquele "caminho" como hás uns tempos atrás. Só vantagens e mais uma carrada de feno na transmissão da bike, e nos discos de travão, e nos pedais, e... olha, em todólado!
Passámos a uns veredos nos quintais da Penha, mais uma leva de feno e lá fomos ver da saga. Nesta noite de santo pudalanço não houve sardinhas nem martelinhos, mas houve uma bela carne à portuguesa e umas jolas fresquinhas para se comemorar mais uma bela voltinha com um belo grupo de amigos! É disso que a vida é feita também, de bons momentos com malta porreira!

Continuem a pudalari!

Fotos > Sérgio Palma e João Belo

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